Juiz rejeita fiança e mantém Diddy na cadeia; entenda o caso
Rapper foi considerado culpado por transporte para prostituição de duas ex-namoradas

O juiz Arun Subramanian decidiu manter o rapper Sean “Diddy” Combs preso até a audiência que definirá a sua pena. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (2/7), após o término do julgamento que resultou em duas condenações e três absolvições no processo por crimes sexuais e tráfico para prostituição.
Sentença contra Diddy
Durante a audiência, a defesa havia solicitado a liberdade provisória do artista mediante o pagamento de fiança no valor de US$ 1 milhão. O juiz rejeitou o pedido. Em sua justificativa, afirmou que já havia negado a liberdade anteriormente e que não havia novos elementos que sustentassem uma decisão diferente. Subramanian também destacou que a defesa admitiu episódios de violência nos relacionamentos pessoais de Diddy e que houve conduta ilegal após buscas realizadas em sua residência.
Segundo o magistrado, esses fatores demonstram uma “propensão à violência” e desrespeito às leis. Diddy, que está preso desde setembro, foi considerado culpado por transporte para prostituição de duas ex-namoradas: Cassie Ventura e uma mulher identificada apenas como “Jane”. Já as acusações de tráfico sexual e conspiração para extorsão foram rejeitadas pelo júri.

Os crimes pelos quais Diddy foi condenado preveem pena máxima de até 10 anos de prisão cada. A defesa solicitou que não seja realizada uma investigação pré-sentença. A promotoria, no entanto, defende que o processo é necessário, pois o tribunal ainda não dispõe de todas as informações para fixar a pena.
A audiência de sentença foi proposta para o dia 3 de outubro. No entanto, o juiz autorizou a possibilidade de antecipação, caso a defesa apresente o pedido formal. Uma audiência virtual está marcada para a próxima terça-feira. Nela, será definido o cronograma da fase final do processo.