A empresa Ouro Verde, responsável pelo lixão de Padre Bernardo (GO), foi multada em R$ 37,5 milhões nesta terça-feira (1º) pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad). A punição ocorre após o desmoronamento de uma enorme pilha de lixo no último dia 18 de junho, que causou danos ambientais na região.

A Semad concluiu a primeira etapa da apuração dos impactos ambientais e, agora, trabalha na contratação de mais máquinas para reforçar a limpeza do local. A prefeitura já havia disponibilizado equipamentos, e a prioridade é remover os cerca de 42 mil metros cúbicos de lixo que desabaram, além de abrir caminhos para facilitar o acesso à área.

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A situação também afetou os recursos hídricos da região. O córrego Santa Bárbara e o rio do Sal, utilizados por agricultores, foram contaminados. Por precaução, a Semad proibiu o uso da água desses mananciais até que os níveis de qualidade sejam restabelecidos. Enquanto isso, a prefeitura está fornecendo água potável às famílias atingidas, com galões de 20 litros e caminhões-pipa.

Coletas de amostras de água já foram feitas no domingo e na segunda-feira. O material foi levado para análise em Goiânia nesta terça. Novas coletas estão programadas para esta quinta-feira (4).