Nas últimas semanas, o Goiás tem se movimentado para negociar a venda dos naming rights do Estádio Hailé Pinheiro. A ideia, antiga entre os dirigentes do clube, é transformar o espaço em uma nova fonte de receita, sem ligação direta com a conclusão das obras estruturais da arena.

Segundo a diretora de marketing e comunicação do clube, Jéssica Resende, o valor obtido com a eventual venda não seria suficiente para arcar com o andamento do projeto do estádio.

“A comercialização não é parte do projeto de conclusão da arena. O projeto de conclusão possui valores maiores, acima de R$ 200 milhões. Só seria o caso se fosse uma comercialização de naming rights por muitos anos, para arcar com toda essa obra. Não tem relação direta com a obra como um todo”, explicou.

Empresa alimentícia na mira

Uma das conversas em andamento é com uma empresa do ramo alimentício, que demonstrou interesse e pode formalizar uma proposta ao clube. A ideia de vender os direitos de nome do estádio é uma bandeira antiga do atual presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Rogério Pinheiro. Desde que comandava o clube, ele defende a medida como alternativa para gerar receitas e, no futuro, viabilizar a conclusão total do estádio.

Atualmente, a Serrinha comporta 14.525 torcedores. Com as obras finalizadas, a capacidade pode chegar a cerca de 25 mil lugares.

Casa esmeraldina

Inaugurado como casa oficial do Goiás em 1995, o Hailé Pinheiro passou por várias transformações ao longo dos anos. Em 2013, foi modernizado para servir como centro de treinamentos da Seleção Brasileira. Em 2019 e 2020, ganhou novos setores, como o tobogã, arquibancadas laterais e cadeiras.