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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Reação

“Inaceitável”: Lula manifesta solidariedade a ministros do STF após revogação de vistos pelos EUA

O presidente critica decisão de Trump de revogar vistos de Moraes e aliados, e diz que medida é arbitrária e sem fundamento

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 19 de julho de 2025
Lula
Foto: Divulgação/PR

O presidente Lula manifestou solidariedade aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afetados pela revogação dos vistos de entrada nos Estados Unidos, determinada pelo governo norte-americano. Em comunicado divulgado nas redes sociais neste sábado (19), Lula classificou a medida como arbitrária e sem fundamento.

A decisão, anunciada na noite de sexta-feira (18) pelo Departamento de Estado dos EUA, atingiu o ministro Alexandre de Moraes, seus aliados na Corte e seus familiares imediatos.

No comunicado, o presidente brasileiro expressou: “Minha solidariedade e apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal atingidos por mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos.”

Lula também destacou que “a interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações.” Ele reafirmou o compromisso do Brasil com a defesa da democracia ao afirmar que “nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito.”

A nota de Lula veio após a revogação dos vistos por parte do governo americano, que, segundo o presidente brasileiro, tem motivação política. O presidente ressaltou que ministros do Supremo nomeados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, alvo de investigações e processos, não foram incluídos na sanção.

Lula tem aumentado o tom das críticas ao governo dos Estados Unidos. Também nesta semana, em evento na União Nacional dos Estudantes (UNE), ele afirmou: “Não é um gringo que vai dar ordem a esse presidente da República.”

A decisão norte-americana ocorre logo após a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro e agrava a tensão diplomática entre os dois países, envolvendo diretamente o Judiciário brasileiro e o governo dos Estados Unidos.

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