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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
INVESTIGAÇÃO

Suspeito de matar travesti em Anápolis é identificado

Samylla Morais, de 22 anos, foi morta a tiros após entrar em um carro

Micael Silvapor Micael Silva em 20 de julho de 2025
Suspeito de matar travesti em Anápolis é identificado Foto: Reprodução/Redes Sociais
Suspeito de matar travesti em Anápolis é identificado Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Militar identificou, neste sábado (19), um suspeito de envolvimento na morte de Samylla Morais, travesti de 22 anos assassinada a tiros em uma estrada vicinal próxima à Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Anápolis. O crime, ocorrido na tarde de quinta-feira (18), é tratado pela Polícia Civil como possível execução.

Segundo informações da Rádio 105.7 FM, a polícia teve acesso a mensagens trocadas entre Samylla e um homem por meio de uma rede social. O conteúdo revela que os dois teriam marcado um encontro pouco antes do crime. Imagens de câmeras de segurança reforçaram essa linha de investigação, registrando o momento em que a vítima entrou em um carro de cor cinza.

O veículo foi localizado em frente a uma casa no bairro São João. O pai do suspeito afirmou que o carro está registrado em seu nome, mas é utilizado com frequência pelo filho. Durante buscas no local, os policiais encontraram três munições de calibre 32 — uma delas deflagrada — além de uma blusa com manchas de sangue no quarto do jovem, que alegou ter usado a peça na noite anterior.

O rapaz foi conduzido à Delegacia de Flagrantes para prestar depoimento. O carro permanece isolado e os materiais recolhidos passarão por perícia.

Histórico polêmico da vítima entra na investigação

Samylla atuava como garota de programa na região da Calixtolândia e ganhou notoriedade nas redes sociais por expor clientes que, segundo ela, não pagavam pelos serviços. Em um dos casos mais comentados, um jovem que teve a imagem divulgada por ela teria tirado a própria vida.

Após a morte de Samylla, surgiram diversos relatos em redes sociais sugerindo que ela praticava extorsões. Um internauta chegou a afirmar que um amigo foi chantageado por ela durante dois anos. A Delegacia de Homicídios de Anápolis investiga se esse histórico tem ligação com o assassinato.

Leia mais:Travesti é morta a tiros em Anápolis

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