O cantor britânico Ozzy Osbourne, ex-vocalista da banda Black Sabbath, morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos. Ícone do heavy metal, Osbourne lutava contra problemas de saúde nos últimos anos, incluindo um diagnóstico de mal de Parkinson. Ele havia se despedido dos palcos em julho, durante um show realizado em Birmingham, sua cidade natal, na Inglaterra.

A carreira do artista foi marcada por episódios de grande impacto e por comportamentos considerados transgressores. Um dos mais lembrados aconteceu em 1982, durante uma apresentação em Des Moines, Iowa, nos Estados Unidos. Na ocasião, um fã atirou um morcego vivo no palco. Pensando tratar-se de um brinquedo de borracha, o cantor mordeu a cabeça do animal em pleno show. Posteriormente, ele afirmou que não sabia que o morcego estava vivo e precisou tomar uma série de vacinas após o ocorrido.

O episódio se tornou um dos momentos mais emblemáticos da história do rock. Anos mais tarde, em 2022, o músico instalou caixas de proteção para morcegos em sua residência no Reino Unido, como parte de um plano de preservação do patrimônio histórico da propriedade antes de se mudar de volta aos Estados Unidos.

Conhecido como “Príncipe das Trevas”, Ozzy Osbourne vendeu milhões de discos tanto como artista solo quanto como integrante do Black Sabbath. Considerado um dos precursores do heavy metal, sua voz grave, figurino marcante e presença de palco contribuíram para a construção de um dos nomes mais duradouros da história do gênero.

A família do cantor divulgou uma nota oficial em que agradece o apoio do público e pede respeito neste momento. “É com mais tristeza do que palavras podem expressar que informamos que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com a família e cercado de amor”, disse o comunicado.