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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Redação

Políticas para alfabetização explicam salto do Estado na redação do exame

O desempenho histórico de Goiás na Redação do Enem 2024 também pode ser compreendido a partir das bases construídas na educação infantil.

Anna Salgadopor Anna Salgado em 22 de julho de 2025
O desempenho histórico de Goiás na Redação do Enem 2024 também pode ser compreendido a partir das bases construídas na educação infantil.
Foto: Divulgação Secom

O desempenho histórico de Goiás na Redação do Enem 2024 também pode ser compreendido a partir das bases construídas na educação infantil. Um dos fatores que explicam a evolução de quase 50 pontos na média da redação entre 2019 e 2024 é o fortalecimento da alfabetização nos anos iniciais. 

Segundo o Indicador Criança Alfabetizada, divulgado pelo Ministério da Educação, 72,7% das crianças goianas foram alfabetizadas na idade correta, ao final do 2º ano do ensino fundamental; acima da média nacional de 59,2%.

A posição entre os cinco Estados com melhor desempenho no índice reflete a adesão ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (Cnca), política que inclui apoio técnico, formação de professores e avaliações diagnósticas. Em Goiás, o trabalho é reforçado por iniciativas como a Renalfa e o uso de plataformas de avaliação formativa, voltadas à redução das perdas de aprendizagem.

Leia mais: Goiás alcança melhor média histórica na redação do Enem

Apesar dos avanços na infância, a realidade do ensino básico ainda impõe desafios. Dados da Pnad Contínua revelam que apenas 67,1% dos adolescentes entre 15 e 17 anos estão no ensino médio, e que 6,2% da população goiana com 15 anos ou mais ainda é analfabeta; índice que ultrapassa 22% entre quilombolas rurais. Diante disso, programas como a Educação de Jovens e Adultos (EJA) seguem essenciais para garantir o direito à escolarização.

O envolvimento da família no processo educativo também é destacado como fator importante para a continuidade da aprendizagem. Para especialistas, manter os bons resultados depende de políticas contínuas, formação docente e redes de apoio que combatam desigualdades desde os primeiros anos escolares.

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