Filho de ator da Globo trabalha com cultivo de maconha; entenda
Bruno Ciocler troca TV por plantação de Cannabis
Bruno Ciocler, de 28 anos, filho dos atores brasileiros da Globo Caco Ciocler e Lavínia Lorenzon, trabalha atualmente em uma plantação legal de Cannabis no Canadá. Em um país onde o cultivo e o uso regulamentado da substância são permitidos, o jovem utiliza as redes sociais para compartilhar conteúdos informativos sobre o processo agrícola da planta, além de reflexões sobre os diferentes contextos legais que envolvem o tema.
Nas publicações, Bruno apresenta técnicas sobre controle de pragas, produtividade e colheita. Ele também promove debates sobre o contraste entre a criminalização da Cannabis no Brasil e a legalização no Canadá. Em uma de suas postagens recentes, escreveu: “No Brasil eu era um criminoso. No Canadá sou um cidadão de bem”. A frase resume a visão crítica do jovem sobre o impacto de normas legais na vida de quem trabalha com a planta.
Caminho fora dos holofotes
Apesar da origem artística e da ligação com o meio televisivo, Bruno escolheu seguir um caminho diferente do que trilharam seus pais. Residente no Canadá, país que legalizou o uso recreativo e medicinal da Cannabis em 2018, ele atua profissionalmente em uma indústria crescente, que movimenta bilhões de dólares por ano.

Em seu conteúdo digital, Bruno evita o sensacionalismo e busca educar o público sobre as práticas do cultivo legal. Além do aspecto técnico, ele também levanta discussões sobre acessibilidade ao tratamento com Cannabis medicinal, destacando o impacto da proibição em pacientes no Brasil.
Bruno é casado e pai de uma menina chamada Elis, de seis anos. Em 2018, o nascimento da neta foi comemorado por Caco Ciocler nas redes sociais, que compartilhou uma mensagem afetiva à nova integrante da família. A relação com o pai, embora mantida de forma discreta, continua presente em registros públicos e mensagens trocadas nas plataformas digitais.
Enquanto segue dedicado ao cultivo da planta, Bruno também acompanha os avanços da discussão sobre a regulamentação da Cannabis no Brasil. Para ele, o debate vai além do aspecto legal. Em suas palavras, “a pior das prisões está dentro da nossa mente. Em nossas crenças e valores”.