Estas curiosidades sobre Rio Verde podem te deixar boquiaberto
O município goiano completa 177 anos nesta terça-feira (5)
Ao completar 177 anos nesta terça-feira (5), Rio Verde, uma das cidades mais prósperas do sudoeste goiano, tem muito mais do que desenvolvimento agrícola e industrial para mostrar. Com uma história rica, cheia de episódios curiosos, tradições inusitadas e personagens marcantes, o município guarda encantos que surpreendem até mesmo quem vive por lá. Conheça agora algumas curiosidades sobre Rio Verde que talvez você ainda não conheça:
Quase foi chamada de “Rio Verde das Abóboras”
Sim, isso mesmo. O nome oficial da cidade quase incluiu um ingrediente culinário: a abóbora. Em 1870, cerca de 3 mil combatentes da Guerra do Paraguai retornavam do conflito e passaram pela região onde hoje fica Rio Verde. Como não havia comida suficiente para todos, os soldados se alimentaram das muitas abóboras que encontraram por ali. O fato marcou tanto que o local ficou conhecido como “Arraial das Abóboras” e, posteriormente, cogitou-se chamá-lo de “Rio Verde das Abóboras”. Até hoje, o fruto é símbolo da cidade, inclusive, nas festas juninas, abóboras gigantes enfeitam as ruas como parte da tradição local.
Os sinos da Igreja São Sebastião são digitais
Um dos cartões-postais mais reconhecidos de Rio Verde é a Igreja São Sebastião. Sua construção teve início em 1907, mas as torres com os sinos só ficaram prontas quatro décadas depois. A estrutura ganhou ainda mais destaque ao passar por um processo de revitalização concluído em 2017. E há uma peculiaridade: atualmente, os sinos são digitais. Isso mesmo, o som que ecoa do alto da igreja é acionado por um dispositivo eletrônico. Bem diferente do antigo sistema de pesos e contrapesos. Outro detalhe curioso: o primeiro padre da igreja, Padre Mariano, está sepultado dentro da própria paróquia há mais de 100 anos.
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A Havan dispensou sua estátua e adotou o Cristo local
Uma das características mais marcantes da rede de lojas Havan é a presença de réplicas da Estátua da Liberdade nas fachadas. Mas, em Rio Verde, a loja abriu mão da estátua tradicional. O motivo? Em frente ao estabelecimento já existe um monumento querido pela população: o Cristo Redentor de Rio Verde, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. A rede resolveu, então, respeitar o símbolo local e não instalou sua estátua. Um gesto que chamou atenção por valorizar a identidade local.
Casarão de 1895 guarda histórias da Revolução de 1930
Outro ponto que carrega parte da memória histórica da cidade é o Casarão Dona Ambrosina. Construído por volta de 1895, ele preserva até hoje as características arquitetônicas da época. O imóvel foi residência de Dona Ambrosina Cândida da Silveira Leão, figura tradicional da cidade. Durante a Revolução de 1930, o casarão serviu de abrigo para nomes importantes da política nacional, como Pedro Ludovico Teixeira e o senador Martins Borges. Trata-se de um verdadeiro relicário histórico cravado no coração de Rio Verde.
Enquanto Rio Verde comemora seus 177 anos de história, também exibe com orgulho suas raízes, símbolos e tradições. Entre abóboras gigantes, sinos digitais, monumentos preservados e casarões centenários, a cidade revela que seu passado é tão fértil quanto as terras que a tornaram destaque nacional na agroindústria.