Saiba qual foi a motivação do espancamento fatal de jovem em boate de Anápolis
Larissa Cristina, de 23 anos, foi morta após emboscada planejada por homem que alegou retaliação por ameaças à esposa
A Polícia Civil de Anápolis prendeu três pessoas envolvidas no assassinato brutal de Larissa Cristina Nunes da Silva, de 23 anos, ocorrido na madrugada da última terça-feira (5), dentro da boate Amor Real, no bairro Calixtolândia I Etapa. De acordo com as investigações, o crime foi motivado por uma suposta ameaça que a vítima teria feito à esposa de Gleison Cortes dos Santos, apontado como o mandante da emboscada.
Gleison confessou à polícia que contratou duas mulheres, Tainara Santos Silva e Alícia Moisés de Godói, para “dar um susto” em Larissa. No entanto, a agressão terminou em morte. Em depoimento, Tainara admitiu ter usado um cassetete durante o espancamento, mas afirmou que a intenção não era matar. A Polícia Civil apura se outros envolvidos participaram da ação criminosa — um sexto suspeito, que estaria no local na hora do ataque, ainda não foi localizado.
Além de ser acusado de mandar matar Larissa, Gleison também é investigado por tentativa de obstrução da justiça. Segundo os investigadores, ele teria tentado esconder as imagens do circuito interno da boate que mostram a sequência da agressão. As gravações ainda não foram divulgadas, mas devem ser fundamentais para esclarecer a dinâmica do crime e a participação de cada suspeito.
Relembre o caso
Larissa Cristina foi espancada até a morte dentro da boate onde trabalhava. Quando as equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram ao local, a jovem já estava sem vida. O laudo preliminar apontou múltiplas lesões causadas por agressões físicas violentas, incluindo golpes com objeto contundente.
A Polícia Civil conduziu cinco pessoas à Delegacia de Homicídios logo após o crime e segue tentando identificar os demais participantes e o grau de envolvimento de cada um. As idades dos suspeitos variam entre 23 e 27 anos, e a motivação estaria ligada a desentendimentos no ambiente de trabalho da vítima, que atuava como garota de programa.
Até o momento, os representantes da boate e os advogados dos envolvidos optaram por não comentar o caso publicamente. A investigação continua em andamento.
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