Mesmo estando há três jogos sem vencer na Série B, o Goiás segue como líder e principal candidato ao acesso à elite do futebol brasileiro. A equipe esmeraldina vive um momento de oscilação na competição, mas, ainda assim, se mantém no topo da tabela, um cenário que pode ser considerado ideal para reagir.

Uma das lideranças do elenco, o volante Juninho comentou sobre essa fase e a postura do grupo diante das cobranças por resultados:

“A gente sabe que existem vários tipos de cobrança. Se a gente estivesse em uma posição mais embaixo na tabela, a cobrança seria outra. Buscamos evoluir, sendo líder isso facilita, mas não entendemos como zona de conforto. Ano passado o Goiás não subiu por um ponto, nós não podemos perder pontos.”

Pressão no topo

Desde que entrou no G4, na 6ª rodada, o Esmeraldino não deixou mais o grupo de acesso. Campeão simbólico do primeiro turno, o time acumula números que refletem sua excelente campanha até aqui, encerrando a primeira metade da Série B com seu melhor desempenho desde o início da era dos pontos corridos, em 2006.

Diante deste cenário, passar três rodadas sem vencer é algo incomum para o Goiás nesta edição da Segundona. Juninho também falou sobre a pressão por reencontrar o caminho das vitórias e destacou a cobrança interna do grupo:

“Terminamos o primeiro turno numa posição muito boa, em primeiro. Mas a gente sabe que tinha margem para ser melhor. Isso nos traz uma cobrança e uma motivação a mais também. Quando a gente está em primeiro e recebe algumas cobranças certas, a gente entende a capacidade que o grupo tem. Sabemos que não está tudo bom, são três jogos sem vitória, para quem está liderando isso não pode.”

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Sequência em Goiânia

O time comandado por Vagner Mancini terá uma sequência de quatro jogos em Goiânia para tentar reencontrar o caminho das vitórias. O Goiás volta a campo no sábado (9), às 18h30, para enfrentar o Operário-PR, na Serrinha. Em seguida, faz o clássico com o Vila Nova, no OBA, e depois encara América-MG e Botafogo-SP, também em casa. O volante comentou sobre a importância desta sequência de jogos sem precisar viajar:

“Estamos vendo o campeonato. Se não aprendermos com o que já vivemos, vai ficar difícil. Então, temos quatro jogos que podemos colocar, não como definitivas para o acesso, mas que nos colocam numa situação boa e encaminhada para o acesso, já que não teremos outra sequência dessa aqui”