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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Em Brasília

Câmara busca retomar votações após protesto, pressão por anistia e fim do foro privilegiado

Após ocupação do plenário por deputados da oposição, líderes partidários se reúnem nesta terça-feira (12) para definir a pauta; governo aposta na votação da isenção do Imposto de Renda como medida para recuperar imagem do Parlamento

Bruno Goulartpor Bruno Goulart em 11 de agosto de 2025
Câmara busca retomar votações após protesto, pressão por anistia e fim do foro privilegiado
Foto: Câmara dos Deputados

Depois da ocupação do plenário por mais de 30 horas, a Câmara dos Deputados enfrenta nesta semana o desafio de retomar a normalidade e organizar a pauta de votações. A oposição pressiona pelo avanço da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro e pelo fim do foro privilegiado. Segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), há um “acordo informal” entre os líderes para votar essas matérias, mas o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), nega ter negociado qualquer proposta para encerrar o protesto.

O movimento, considerado exagerado por líderes do centrão, reacendeu discussões sobre projetos que afetam o Supremo Tribunal Federal, como a PEC da Blindagem, que restringe prisões e operações contra parlamentares. Motta afirma apoiar medidas que fortaleçam a atividade legislativa, mas reforça que todas passarão pelo crivo do colégio de líderes.

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Na base governista, a prioridade é aprovar o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o que tende a beneficiar 20 milhões de brasileiros. O texto já foi aprovado em comissão especial e aguarda votação em plenário.

O retorno do recesso no Congresso foi conturbado, com protestos contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. A ocupação da Mesa Diretora levou ao cancelamento de sessões na Câmara e no Senado. Após o impasse, Motta determinou a retomada das deliberações e alertou que ações que impeçam os trabalhos podem levar à suspensão cautelar de até seis meses, conforme o regimento interno. (Especial para O HOJE)

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