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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Crime

Esquema de empresas de fachada que teria movimentado R$ 200 milhões é investigado em Goiás

Teriam sido utilizados documentos falsos para registrar empresas de fachada em nome de terceiros

Maria Eduarda Leãopor Maria Eduarda Leão em 27 de agosto de 2025
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| Foto: PCGO

A Polícia Civil de Goiás, em conjunto com a Secretaria da Economia investiga a suposta a existência de um esquema de abertura de empresas de fachada responsável por movimentar cerca de R$ 200 milhões nos últimos dois anos. Segundo as investigações, teriam sido utilizados documentos falsos para registrar empresas em nome de terceiros, os chamados “laranjas”. Essas companhias seriam utilizadas para emitir notas fiscais e reduzir de forma indevida o pagamento de impostos, especialmente o ICMS.

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Goiânia e Uruana, incluindo residências, um escritório de contabilidade e um atacadista de materiais de construção. Também houve o bloqueio judicial de bens avaliados em R$ 17 milhões, entre eles imóveis de alto padrão, veículos de luxo e até lanchas.

De acordo com a apuração, um dos investigados, identificado como trabalhador rural e vaqueiro, teria empresas registradas em seu nome que, juntas, provocaram um prejuízo estimado de R$ 17 milhões aos cofres públicos. O valor ainda pode aumentar conforme o avanço das auditorias.

Os investigadores apontam que o atacadista alvo da operação estava inscrito no Simples Nacional e, por meio das empresas de fachada, teria omitido parte expressiva do faturamento. O caso segue em análise, e os envolvidos poderão responder por crimes como falsidade ideológica, sonegação fiscal, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

As autoridades destacam que a operação faz parte de um esforço conjunto entre Polícia Civil, Secretaria da Economia e Ministério Público de Goiás no combate a estruturas conhecidas como “noteiras” — empresas fictícias usadas para gerar notas fiscais irregulares e sustentar esquemas de sonegação.

As investigações continuam e novas ações não estão descartadas.

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