Justiça livra influenciadora Yeda Freitas de júri popular em caso de assassinato em Goiânia
uiz entendeu não haver provas que apontem participação da influenciadora no crime de 2022
A influenciadora digital Yeda Freitas, de 31 anos, não será submetida ao julgamento pelo Tribunal do Júri no processo que apura o assassinato de Douglas Henrique Silva, ocorrido em março de 2022, em Goiânia. A decisão foi tomada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara e publicada nesta quarta-feira (27). Segundo a sentença, não existem provas suficientes que apontem a participação dela no crime.
Enquanto isso, outros quatro investigados seguem como réus e devem enfrentar o júri popular por homicídio qualificado. Yeda chegou a ser presa em agosto de 2022, durante a Operação Omertà, deflagrada pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Na mesma ação, foram detidos Antônio Luiz de Souza Filho, conhecido como “Toinzinho” e então namorado da influenciadora, além de Mateus Barbosa da Silva, Leandro Silva Rodrigues e José Camilo Pereira Bento. Outras duas pessoas seguem foragidas.
O crime ocorreu em 14 de março de 2022, no Jardim Atlântico, em Goiânia. As investigações ficaram sob responsabilidade do delegado Carlos Alfama. Na época, a Justiça havia decretado a prisão temporária de Yeda com base em indícios de participação, além de autorizar a quebra do sigilo de celulares apreendidos para busca de provas.

A influenciadora também já foi alvo de outro inquérito. Ela chegou a ser investigada por simular o próprio sequestro com o objetivo de extorquir a família de um ex-namorado. Atualmente, Yeda responde a esse processo em liberdade.
Por meio de nota, os advogados Luís Rassi e Igor Pires, responsáveis pela defesa da influenciadora, afirmaram que a decisão foi recebida com tranquilidade, já que, desde o início, sustentavam a inexistência de participação da cliente no assassinato.
A defesa de Antônio Luiz declarou que pretende comprovar a inocência do réu durante o julgamento. O advogado de José Camilo também afirmou que não há provas contra seu cliente e que vai recorrer da decisão. As defesas de Mateus e Leandro não foram localizadas até a última atualização da reportagem.