Um servidor da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Anápolis registrou denúncia contra uma colega de trabalho, uma Agente Comunitária de Saúde de 44 anos, acusando-a de assédio sexual. Segundo a denúncia, a profissional teria tocado as partes íntimas do servidor sem autorização e compartilhado o ocorrido com outros funcionários, tornando o ambiente de trabalho hostil. O Ministério Público de Goiás (MPGO) investiga o caso.

De acordo com o servidor, o incidente aconteceu em 18 de junho. Desde então, ele afirma ter sido alvo de comentários e brincadeiras inadequadas, motivando a busca por medidas legais. O MPGO encaminhou a denúncia à 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Anápolis, que instaurou um inquérito para apurar a conduta da servidora. O assédio sexual é tipificado no Código Penal e pode resultar em pena de até dois anos de detenção.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) informou que acompanha de perto a investigação e ressaltou que “qualquer conduta incompatível com o ambiente de trabalho será apurada, respeitando o direito de defesa e a integridade de todos os envolvidos”. A pasta enfatizou seu compromisso com a ética e o respeito dentro das unidades de saúde.

Enquanto isso, a Fundação Universitária Evangélica (Funev), que administra as unidades de saúde do município, optou por não se manifestar até o fechamento da reportagem. As autoridades continuam apurando os fatos, e o caso permanece sob investigação rigorosa.

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