Veja quem são os maiores contribuintes de ICMS em Goiás
Em 2024, Goiás registrou uma arrecadação de R$ 29,3 bilhões em ICMS
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é a principal fonte de receita do Estado de Goiás e, segundo levantamento oficial de 2024 da Secretaria da Economia, a arrecadação mostra um perfil dominado por indústrias, grandes redes de varejo e atacadistas/distribuidores. Entre os 500 maiores contribuintes, 152 são indústrias, 122 atuam no varejo e 114 no atacado e distribuição, setores que juntos representam quase 80% do total arrecadado.
Em 2024, Goiás registrou uma arrecadação de R$ 29,3 bilhões em ICMS, um crescimento de 19,5% em relação a 2023. Os números reforçam a consolidação do estado como um importante polo econômico do Centro-Oeste, com cadeias produtivas completas que vão do campo à indústria, passando pela distribuição e chegando ao consumidor final.
O segmento industrial é o que mais contribui para o ICMS em Goiás. Cadeias de alimentos e bebidas, medicamentos, construção civil, autopeças e bens de consumo têm grande participação no resultado. Esse peso da indústria reflete o avanço da produção local e a capacidade de Goiás de atrair empresas estratégicas.
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O setor varejista aparece logo em seguida, impulsionado pelo crescimento de hipermercados, atacarejos, farmácias e redes de eletrodomésticos. Esse movimento consolida Goiás como um dos mercados de consumo mais dinâmicos do país, em constante expansão.
No atacado e na distribuição, o estado se destaca como hub logístico do Centro-Oeste, abrigando empresas de grande porte especializadas em alimentos, produtos de higiene, medicamentos e eletroeletrônicos. Essa posição estratégica fortalece Goiás como elo essencial entre a produção industrial e o consumo regional e nacional.
Embora contem com apenas 36 empresas (33 de combustíveis e 3 de energia elétrica), os setores de energia e combustíveis têm papel de destaque na arrecadação, graças ao alto valor médio de cada operação. Distribuidoras de combustíveis, usinas sucroenergéticas e a concessionária regional de energia elétrica estão entre os primeiros colocados do ranking.
O levantamento aponta ainda 23 contribuintes ligados à agropecuária e 6 ao setor de mineração. Esses segmentos reforçam a importância do setor primário para a economia goiana, sobretudo quando integrados à indústria local, como ocorre com usinas de etanol, frigoríficos e fabricantes de fertilizantes.