O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Crime

Diretor da ANM é preso em megaoperação contra crimes ambientais e corrupção

Segundo as investigações, a organização criminosa pagava propina a servidores de órgãos estaduais e federais para obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas

Maria Eduarda Leãopor Maria Eduarda Leão em 17 de setembro de 2025
A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quarta-feira (17/9), o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho, durante a operação Rejeito, que investiga um esquema de corrupção e crimes ambientais com lucros estimados em R$ 1,5 bilhão. A ação, realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), cumpre 22 mandados de prisão e 79 de busca e apreensão, além de determinar o afastamento de servidores públicos suspeitos de envolvimento. Entre os principais alvos está o empresário Alan Cavalcante do Nascimento, apontado como líder do grupo. Dono de diversas companhias em diferentes setores, ele também é proprietário de uma jazida de minério localizada na Serra do Curral, em Minas Gerais. Segundo as investigações, a organização criminosa pagava propina a servidores de órgãos estaduais e federais para obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas, facilitando a exploração irregular de recursos minerais. A PF identificou ainda que a rede criminosa adotava mecanismos de lavagem de dinheiro e chegou a monitorar autoridades para dificultar a atuação do Estado. Três servidores foram afastados de suas funções por decisão judicial: Fernando Baliani da Silva (Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM), Breno Esteves Lasmar (Instituto Estadual de Florestas - IEF) e Fernando Benício de Oliveira Paula (Conselho Estadual de Política Ambiental - Copam). A corporação aponta que, além do montante já obtido, havia projetos em andamento ligados à organização, com potencial de movimentar mais de R$ 18 bilhões. Os investigados poderão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da União, corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e embaraço às investigações.
| Foto: divulgação

A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quarta-feira (17/9), o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho, durante a operação Rejeito, que investiga um esquema de corrupção e crimes ambientais com lucros estimados em R$ 1,5 bilhão.

A ação, realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), cumpre 22 mandados de prisão e 79 de busca e apreensão, além de determinar o afastamento de servidores públicos suspeitos de envolvimento.

Entre os principais alvos está o empresário Alan Cavalcante do Nascimento, apontado como líder do grupo. Dono de diversas companhias em diferentes setores, ele também é proprietário de uma jazida de minério localizada na Serra do Curral, em Minas Gerais.

Leia também: Aluguel em Goiânia sobe acima da inflação em agosto

Fique por dentro das notícias no Canal do Jornal O Hoje no Whatsapp

Segundo as investigações, a organização criminosa pagava propina a servidores de órgãos estaduais e federais para obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas, facilitando a exploração irregular de recursos minerais. A PF identificou ainda que a rede criminosa teria adotado mecanismos de lavagem de dinheiro e teriam monitorado autoridades para dificultar a atuação do Estado.

Três servidores foram afastados de suas funções por decisão judicial: Fernando Baliani da Silva (Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM), Breno Esteves Lasmar (Instituto Estadual de Florestas – IEF) e Fernando Benício de Oliveira Paula (Conselho Estadual de Política Ambiental – Copam).

A corporação aponta que, além do montante já obtido, havia projetos em andamento ligados à organização, com potencial de movimentar mais de R$ 18 bilhões.

Os investigados poderão responder por crimes ambientais, usurpação de bens da União, corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e embaraço às investigações.

Siga o Canal do Jornal O Hoje e receba as principais notícias do dia direto no seu WhatsApp! Canal do Jornal O Hoje.
Tags:
Veja também