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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Guerra

Ucrânia anuncia contraofensiva contra a Rússia em Donetsk

Zelensky visitou tropas em Donetsk e disse que avanço ucraniano trava ofensiva russa

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 18 de setembro de 2025
Ucrânia avança contra Rússia com contraofensiva em Donetsk
Foto: Serviço Estadual de Emergência da Ucrânia

O Exército da Ucrânia lançou uma contraofensiva em Donetsk, no leste do país, e trava combates intensos contra as tropas da Rússia. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18) pelo presidente Volodymyr Zelensky, que visitou o front de batalha, condecorou soldados e recebeu relatórios sobre o avanço.

Segundo Zelensky, as forças ucranianas retomaram mais de 160 quilômetros quadrados e sete assentamentos desde o início da operação, além de outros 170 quilômetros quadrados e nove localidades “liberadas dos ocupantes”. Ele destacou que os avanços ocorrem próximos a Pokrovsk e Dobropillia, áreas estratégicas no confronto. “Estamos conduzindo uma de nossas operações de contraofensiva. Os rapazes estão se saindo bem. Na prática, nossas forças estão privando o ocupante da oportunidade de realizar uma operação ofensiva em grande escala, que eles vinham planejando há muito tempo”, afirmou em suas redes sociais.

O Exército da Ucrânia informou que a ofensiva infligiu perdas significativas ao inimigo, com mais de 2.500 baixas, sendo 1.300 mortes, além da captura de dezenas de soldados russos. A intensidade dos combates foi confirmada por Zelensky e por militares, que citaram as cidades de Pokrovsk, Myrnohrad e Dobropillia como focos da operação.

O anúncio contrasta com a versão russa. Um general de alta patente declarou nesta quinta que houve “avanços em todos os pontos da linha de frente” e territorio ucraniano, relatando confrontos em Kostyantynivka, Kleshchiivka e Kleban-Byk, localidades situadas a poucos quilômetros ao norte da capital regional.

Donetsk, considerada peça-chave da defesa ucraniana, é ocupada majoritariamente por tropas russas. Estimativas de agosto indicavam que Moscou controlava cerca de 76% da região. A perda ou retomada desse território é vista como decisiva para o curso da guerra.

Ainda nesta quinta, Vladimir Putin afirmou que mais de 700 mil soldados russos estão mobilizados na linha de frente e reforçou que grande parte da economia do país segue voltada ao esforço militar na Ucrânia.

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