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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
REGIÃO METROPOLITANA

Aparecida de Goiânia tem 33 pontos de alagamento e 16 áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil

Levantamento técnico aponta locais com necessidade de intervenção imediata para reduzir ameaças a famílias e infraestrutura

Thais Airespor Thais Aires em 23 de setembro de 2025
aparecida de goiânia

Um levantamento da Defesa Civil Municipal de Aparecida de Goiânia identificou 33 pontos de alagamento, 24 pontos de risco e 16 áreas de risco na cidade. O estudo técnico detalha problemas relacionados à infraestrutura, urbanização e preservação ambiental, além de indicar os locais que precisam de intervenções estruturais com mais urgência.

De acordo com o diagnóstico, todos os pontos de alagamento estão relacionados à ausência ou à insuficiência da rede de drenagem, o que compromete a captação das águas da chuva. Já os pontos de risco se concentram em áreas desabitadas, especialmente em pontes e bueiros, onde as erosões provocam fragilidade estrutural e podem gerar desabamentos.

Áreas que oferecem maior ameaça

A situação mais preocupante, segundo o relatório, está nas 16 áreas classificadas como de risco. Nesses locais, há residências e famílias diretamente expostas a desastres. A Defesa Civil informou que os moradores dessas regiões recebem alertas de emergência e podem ser orientados a evacuar imediatamente em caso de chuvas intensas.

Além do monitoramento e dos avisos à população, o documento técnico lista os tipos de riscos existentes em cada área e serve como subsídio para indicar ao poder público os locais que demandam obras e soluções rápidas. A proposta é que as informações técnicas sejam utilizadas como base para ações de prevenção e correção de falhas urbanas.

Rede de monitoramento em tempo real

Para acompanhar a evolução das chuvas, Aparecida de Goiânia conta com duas estações meteorológicas. Esses equipamentos registram, em tempo real, dados como intensidade, duração, direção e velocidade das precipitações. O sistema permite que a Defesa Civil adote medidas preventivas, como a interdição de áreas vulneráveis e, quando necessário, a evacuação de famílias em risco.

As informações coletadas pelas estações pluviométricas alimentam a rede de monitoramento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O órgão federal é responsável pela gestão e operação da rede em todo o país, com foco na prevenção de desastres naturais.

O acompanhamento diário dos dados meteorológicos possibilita avaliar a intensidade das chuvas em diferentes regiões da cidade. A partir desses registros, equipes da Defesa Civil podem atuar de forma direcionada nos bairros mais afetados, oferecendo alertas antecipados e apoio em casos de emergência.

 

 

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