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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Tensão

Alemanha faz alerta sobre satélites russos

Ministro da Defesa Pistorius cita rastreamento de satélites Intelsat por equipamentos russos

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 26 de setembro de 2025
Alemanha faz alerta sobre satélites russos
Foto: Divulgação/ Kremlin

O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, alertou nesta quinta-feira (25) sobre a crescente ameaça representada pelas atividades espaciais russas. Ele citou dois satélites russos rastreando os Intelsat usados por forças alemãs e outros, durante conferência espacial realizada em Berlim. Pistorius afirmou que Rússia e China expandiram rapidamente suas capacidades de guerra no espaço, capazes de interromper operações de satélites, cegar, manipulá-los ou até destruí-los cineticamente.

O ministro destacou a importância de negociações internacionais sobre o desenvolvimento de capacidades ofensivas como forma de dissuasão, citando os satélites Luch Olymp russos usados para monitorar os Intelsat. O alerta reflete preocupações com a segurança de satélites estratégicos e com a crescente competição militar no espaço.

Enquanto isso, o Irã anunciou a assinatura de um acordo de US$ 25 bilhões com a Rússia para a construção de quatro novas usinas nucleares na cidade costeira de Sirik, província de Hormozgan, informou a agência estatal IRNA nesta sexta-feira (26). As usinas, classificadas como de “terceira geração” pela Rosatom, empresa estatal russa, devem gerar 5 mil megawatts de eletricidade, quantidade suficiente para abastecer milhões de residências em meio à escassez energética nos períodos de pico.

Mohammed Eslami, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, afirmou que o projeto está em desenvolvimento há dois anos e entrará em fase de contrato e projeto em poucos dias. O país já opera a usina de Bushehr, também construída pela Rússia, com capacidade de mil megawatts.

O acordo foi firmado paralelamente à Semana Atômica Mundial, em Moscou, e ocorre três meses após ataques israelenses, com apoio dos Estados Unidos, ao programa nuclear iraniano. O Irã ainda não revelou a extensão dos danos causados a suas instalações, nem a data de conclusão das novas usinas.

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