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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
doenças cardiovasculares

Dia Mundial do Coração reforça prevenção contra doenças cardiovasculares

Data chama atenção para riscos ligados à má alimentação e sedentarismo, que seguem entre as principais causas de morte no Brasil

Luana Avelarpor Luana Avelar em 29 de setembro de 2025
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A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda exames preventivos a partir dos 20 anos, com intervalo de cinco anos para quem não apresenta fatores de risco. Foto: Divulgação

As doenças cardiovasculares continuam no topo das estatísticas de mortalidade no Brasil e no mundo. O Dia Mundial do Coração, lembrado neste 29 de setembro, tem como meta conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção. Embora fatores como idade e herança genética tenham influência, especialistas destacam que estilo de vida e alimentação respondem por grande parte dos casos e podem reduzir significativamente os riscos.

“Os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares envolvem uma combinação de aspectos. Além da idade ou herança genética, o que comemos tem impacto direto na saúde do nosso coração”, explica a nutricionista Karla Maciel.

Alimentação equilibrada é considerada fundamental não apenas para evitar o surgimento de doenças, mas também para controlar condições já existentes, como hipertensão, colesterol alto, obesidade e resistência à insulina. Uma dieta adequada ajuda a manter níveis de colesterol dentro da normalidade, reduzir a pressão arterial e limitar processos inflamatórios.

O que colocar no prato

Frutas, verduras, legumes e grãos integrais aparecem entre os aliados da saúde cardiovascular. Peixes ricos em ômega-3, como sardinha, atum e salmão, ajudam a reduzir triglicerídeos e controlar a pressão arterial. Oleaginosas e sementes, como castanha, amêndoas, linhaça e chia, fornecem gorduras boas e minerais essenciais.

O azeite de oliva extravirgem auxilia na melhora do perfil lipídico, enquanto o chocolate amargo, consumido com moderação, pode favorecer a circulação. Alimentos ricos em potássio, como banana, batata-doce, melão e folhas verdes escuras, ajudam a equilibrar o sódio no organismo. “Esses alimentos trazem uma combinação de nutrientes que favorecem a saúde dos vasos, ajudam a controlar a pressão e melhoram os níveis de colesterol no sangue”, afirma a nutricionista. “O segredo está em montar um cardápio variado e equilibrado, priorizando alimentos naturais ou minimamente processados”.

Chás verde e preto, assim como o café, também podem colaborar quando consumidos de forma moderada e sem excesso de açúcar, por fornecer polifenóis e cafeína.

O que evitar

Produtos ultraprocessados, ricos em sódio, açúcar, gorduras trans e saturadas, são apontados como fatores de risco. Embutidos, fast food, refrigerantes e biscoitos recheados aumentam os níveis de colesterol LDL e favorecem processos inflamatórios. Carne vermelha em excesso, frituras e álcool em grande quantidade também podem afetar negativamente o coração. “O ideal é sempre dar preferência a alimentos mais naturais, com menos ingredientes artificiais e menos aditivos químicos. Essas escolhas, quando feitas de forma contínua, ajudam o organismo a funcionar melhor como um todo”, orienta Karla.

Exercício como proteção

A prática de atividades físicas é considerada um dos pilares da prevenção. Caminhadas, corridas, natação, pedaladas e treinos de força contribuem para reduzir a pressão arterial, melhorar a circulação e equilibrar o peso corporal. “Os benefícios da atividade física vão muito além da estética. Ela ajuda a proteger o coração, melhora a sensibilidade à insulina, regula a pressão arterial e ainda contribui para a saúde emocional”, reforça a nutricionista.

Segundo especialistas, mais do que um hábito voltado para resultados estéticos, a atividade física diária impacta o bem-estar geral, reduzindo o estresse e fortalecendo a saúde mental. “O ideal é encontrar uma atividade que faça sentido para a rotina e manter a constância, mesmo que seja começando com pequenos passos.”, finaliza Karla Maciel.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda exames preventivos a partir dos 20 anos, com intervalo de cinco anos para quem não apresenta fatores de risco.

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