Um episódio inusitado e tenso chamou a atenção de frequentadores de um shopping em Aparecida de Goiânia, na noite de segunda-feira (29). Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um Guarda Civil Municipal (GCM) dá um tapa no rosto de um homem em plena praça de alimentação.

A cena gerou debates sobre a conduta dos agentes e rapidamente se espalhou pela internet. Em nota, a Guarda Civil alegou que a reação foi motivada porque o homem teria tentado subtrair a arma de um dos guardas durante a abordagem.

Como tudo começou

De acordo com a corporação, a confusão teve início ainda na área externa do centro comercial. O homem, de 33 anos, teria atirado uma bicicleta em via pública e, em seguida, entrado no shopping com um aparelho de som ligado em volume alto. Testemunhas afirmam que ele passou a dançar de forma provocativa, chamando a atenção de clientes e lojistas.

A atitude levou à intervenção da equipe da GCM. Segundo os agentes, o suspeito reagiu de maneira agressiva, resistindo às ordens e tentando intimidar os guardas.

O momento da abordagem

Já dentro da praça de alimentação, o homem teria partido para cima de um dos guardas e tentado puxar sua arma de fogo. Nesse instante, conforme mostra o vídeo, um dos agentes reage com um tapa no rosto do suspeito, para contê-lo.

A corporação afirma ainda que, antes disso, o homem havia arremessado objetos contra a viatura e ameaçado pessoas que circulavam no shopping com um canivete.

Prisão e encaminhamento

Depois de ser imobilizado, o homem foi conduzido à 1ª Delegacia de Polícia de Aparecida de Goiânia, onde foi autuado pelos crimes de resistência, desacato e porte ilegal de arma branca.

A Guarda Civil ressaltou em comunicado que “a pronta ação da equipe evitou maiores danos à comunidade”, destacando que a prioridade foi neutralizar a ameaça e garantir a segurança dos frequentadores.

Repercussão

O vídeo gerou grande repercussão nas redes sociais. Parte do público criticou a agressividade da abordagem, enquanto outros defenderam a reação da GCM como necessária diante do risco de um desarme.

Até o momento, a identidade do homem não foi revelada oficialmente, e a polícia deve investigar todos os desdobramentos do caso.