O enigma sobre o mal-estar súbito do cantor Hungria, que o levou a uma internação de emergência no último fim de semana, chegou ao fim. A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, confirmou nesta quinta-feira (02) que o artista foi diagnosticado com uma grave intoxicação por metanol. A declaração põe fim às especulações e acende um alerta sobre as circunstâncias do ocorrido.

Hungria se apresentava para uma multidão de fãs em São Paulo quando começou a se sentir mal, precisando interromper o show e ser levado imediatamente para uma unidade hospitalar. O quadro de saúde do rapper inspirou cuidados e mobilizou uma legião de admiradores em correntes de oração nas redes sociais.

Segundo a ministra, equipes de vigilância em saúde foram deslocadas para o hospital onde o cantor está sendo tratado para apurar o caso. “A nossa equipe da vigilância em saúde esteve no hospital e constatou a intoxicação exógena por metanol”, afirmou Trindade durante uma coletiva de imprensa hoje pela manhã.

O metanol é um tipo de álcool industrial extremamente tóxico para o consumo humano, podendo levar a sequelas graves, como cegueira, danos neurológicos permanentes e até mesmo à morte. A sua presença no organismo do artista levanta sérias questões sobre a origem da contaminação.

Fontes próximas ao cantor afirmam que ele está se recuperando bem, mas o caso agora se torna um assunto de saúde pública e policial. As autoridades competentes já foram notificadas e uma investigação rigorosa deve ser iniciada para determinar se a intoxicação foi acidental ou provocada, e como o artista teve acesso à substância.

Enquanto Hungria segue sob cuidados médicos, a confirmação do diagnóstico choca o cenário musical e deixa fãs e amigos em alerta, aguardando por mais respostas sobre este grave e misterioso episódio.

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