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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Crime sanitário

Fábrica clandestina de salgados é interditada por insalubridade em Goiânia

Polícia Civil e Vigilância Sanitária encontraram baratas e falta de higiene em residência que produzia alimentos para venda em feiras e lanchonetes

Renata Ferrazpor Renata Ferraz em 22 de outubro de 2025
Fábrica
Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Central Geral de Flagrantes, em parceria com a Vigilância Sanitária de Goiânia, interditou uma residência que funcionava como fábrica clandestina de salgados, tortas de frango e pizzas no bairro Jardim Esmeralda, em Goiânia. A operação foi deflagrada após denúncias sobre a produção e comercialização irregular de alimentos em condições precárias.

Ao chegar ao local, os agentes se depararam com um ambiente totalmente insalubre, repleto de baratas, acúmulo de sujeira e ausência de qualquer estrutura adequada para o preparo e armazenamento dos produtos. As autoridades constataram que a residência operava sem fiscalização sanitária, alvará ou autorização dos órgãos competentes, colocando em risco a saúde dos consumidores.

Segundo a Vigilância Sanitária, os alimentos produzidos eram vendidos em feiras e lanchonetes de Goiânia e Aparecida de Goiânia, o que ampliava o potencial de contaminação e os riscos à saúde pública. “O local não apresentava as mínimas condições de higiene. Os produtos eram manipulados de forma irregular e sem controle de qualidade”, informou um dos fiscais que participou da operação.

Responsável pela fábrica vai responder por crime sanitário

A mulher responsável pelo espaço foi autuada e deve responder por infração de medida sanitária preventiva, conforme o artigo 268 do Código Penal. Esse tipo de crime é aplicado a quem desrespeita regras impostas pelo poder público para impedir a propagação de doenças ou danos à saúde coletiva.

A Polícia Civil destacou que a ação faz parte de um trabalho contínuo de combate à produção e comercialização ilegal de alimentos na capital. “Nosso objetivo é proteger a população de práticas criminosas que colocam em risco a segurança alimentar e o bem-estar coletivo”, afirmou um dos investigadores.

Após a interdição da fábrica, o local foi lacrado, e todo o material impróprio para consumo foi apreendido para descarte. As autoridades também investigam se outros pontos de venda estão ligados à produção clandestina.

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