PCGO prende autor de latrocínio brutal em área rural de Água Fria de Goiás
Investigação da Dercr identifica associação criminosa que agia com extrema violência em área rural do norte goiano
A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (Dercr), concluiu uma investigação complexa que resultou na prisão de Marcos Vinícius Rodrigues Ferreira, suspeito de integrar uma associação criminosa responsável por crimes violentos e de extrema brutalidade em áreas rurais do estado.
O crime ocorreu na madrugada de 30 de julho de 2025, quando três indivíduos encapuzados e armados invadiram uma fazenda na zona rural de Água Fria de Goiás. Os moradores foram rendidos sob fortes ameaças e intensa violência física — amarrados, agredidos e ameaçados de morte. Os criminosos roubaram dinheiro, televisores, ferramentas, maquinários agrícolas e o veículo da fazenda, utilizado na fuga. Uma das vítimas conseguiu escapar ao se soltar e fugir pelo matagal.
Horas depois, o grupo criminoso se deslocou até a região de Colinas do Sul, onde, na manhã seguinte, invadiu outra propriedade rural. Nesta segunda ação, os criminosos agiram com ainda mais crueldade, espancando e aterrorizando a vítima. Durante o assalto, o caseiro da fazenda foi assassinado de forma brutal, mesmo sem oferecer resistência.
Polícia Civil intensifica combate ao crime no meio rural
Com base em indícios robustos de autoria e materialidade, a equipe da Dercr iniciou diligências intensas para identificar e capturar os envolvidos. Durante as ações, dois dos criminosos morreram em confronto com a Polícia Militar. O terceiro integrante, Marcos Vinícius Rodrigues Ferreira, permaneceu foragido até ser localizado e preso após um trabalho minucioso de investigação e inteligência policial.
A Operação Guardiões do Campo teve como resultado o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e um auto de prisão em flagrante. Também foram apreendidos uma arma de fogo, balança de precisão, rolo de filme PVC cortado, entorpecentes e aparelhos celulares.

A divulgação da identidade e imagem do investigado tem respaldo na Lei nº 13.869/2019, na Portaria Normativa nº 02/2020/DGPC, na Portaria nº 547/2021/DGPC e em despacho fundamentado da autoridade policial, considerando o interesse público em identificar possíveis novas vítimas que, por medo, ainda não tenham registrado ocorrência.