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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
DECISÃO JUDICIAL

Mãe e filha suspeitas de tentar pegar crianças em parques de Goiânia são proibidas de frequentar locais com público infantil

Justiça de Goiás determinou uso de tornozeleira eletrônica e avaliação psiquiátrica; dupla é investigada por tentativa de subtração de incapaz

Micael Silvapor Micael Silva em 28 de outubro de 2025
Mãe e filha
Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Justiça de Goiás determinou que mãe e filha suspeitas de tentar pegar crianças em parques de Goiânia estão proibidas de frequentar locais com presença de menores, como parques, escolas, shoppings e hospitais pediátricos. As duas também devem usar tornozeleira eletrônica e passar por avaliação psiquiátrica.

Medidas impostas pela Justiça

De acordo com decisão publicada na sexta-feira (24), o juiz entendeu que as medidas cautelares são suficientes para garantir a segurança das vítimas e da ordem pública. As determinações incluem:

  • Proibição de frequentar parques, escolas, shoppings, hospitais pediátricos, eventos infantis e outros locais com circulação de crianças;

  • Distância mínima de 500 metros das vítimas, incluindo a criança alvo, seus pais e cuidadores;

  • Monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira;

  • Avaliação psiquiátrica em junta médica, com a Defensoria Pública atuando como curadora no incidente de insanidade mental instaurado.

As mulheres estão sendo monitoradas 24 horas por dia pela Polícia Penal desde o sábado (25).

Investigação

O caso começou após denúncias de pais que estavam no Parque Vaca Brava, em Goiânia, na quinta-feira (23). Eles relataram que duas mulheres tentavam abordar crianças, alegando que as meninas eram filhas delas e que teriam tido os óvulos roubados quando eram jovens.

Mãe e filha
Foto: Divulgação/ PCGO

Na madrugada de sexta-feira (24), a Polícia Civil de Goiás instaurou inquérito e indiciou as suspeitas por tentativa de subtração de incapaz.
Segundo o delegado Rilmo Braga, responsável pela investigação, as mulheres não chegaram a tocar nas crianças, e não foi identificado nenhum indício de sequestro ou cárcere privado.

“Elas não haviam tocado nas crianças, eram somente conversas desencontradas. Conseguimos confirmar a existência de, no mínimo, o crime de subtração de incapaz”, explicou o delegado.

Situação atual

O cumprimento das medidas foi realizado no sábado (25). As investigadas permanecem em liberdade, mas devem seguir todas as restrições impostas enquanto o processo corre na Justiça.

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