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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
QuitérIA

QuitérIA, IA do Instituto AzMina, passa a monitorar projetos de lei que impactam gênero

Plataforma reúne projetos desde 2019 e indica, por meio de criteriômetro, riscos e avanços

Luana Avelarpor Luana Avelar em 16 de novembro de 2025
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Sede do Legislativo brasileiro. Foto: Fabiana Domingues de Lima/Wikimedia Commons

O Instituto AzMina apresentou uma ferramenta que passa a monitorar automaticamente projetos de lei com impacto sobre meninas, mulheres e pessoas LGBT+. Batizado de QuitérIA, o sistema foi desenvolvido a partir de um acervo de cinco anos de análises feitas manualmente por 25 organizações de direitos humanos.

Formação do modelo de IA

A QuitérIA foi treinada com base nesse banco de dados especializado, composto por avaliações detalhadas de proposições legislativas. O sistema utiliza os modelos BERTimbau e DeBERTina, ambos desenvolvidos no Brasil e baseados no BERT. A ferramenta reproduz o método dessas equipes ao examinar cerca de 1.600 projetos que incidem sobre políticas de gênero, mesmo quando os textos não fazem referência direta ao tema.

Estrutura tecnológica e sustentabilidade

O sistema foi construído com diretrizes feministas e foco em sustentabilidade tecnológica. O modelo é leve, funciona em computadores comuns e está disponível ao público no site elasnocongresso.com.br. A plataforma reúne projetos analisados desde 2019 e inclui o criteriômetro, ferramenta visual que indica o grau de impacto de cada proposta. Quanto mais próximo do verde, maior o potencial de avanço; quanto mais próximo do vermelho, maior o risco de retrocesso.

Aplicações futuras

Segundo o instituto, a QuitérIA reforça a participação de mulheres no desenvolvimento tecnológico e pode ser adaptada para outras áreas, como a análise de propostas relacionadas aos direitos de crianças, devido ao caráter aberto e reutilizável do modelo

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Ferramenta classifica projetos de lei no Congresso conforme impacto sobre direitos de meninas, mulheres e pessoas LGBT+. Foto: Câmara dos Deputados

LEIA MAIS: https://ohoje.com/2025/11/16/pagamento-pix-muda-habitos/

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