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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Comportamento

Afinal, qual é a frequência ideal de sexo para ser mais feliz? Ciência revela

Pesquisas mostram que fazer sexo demais não aumenta a felicidade no relacionamento

Micael Silvapor Micael Silva em 17 de novembro de 2025
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Foto: Divulgação

A rotina corrida, o estresse diário, a chegada dos filhos e a queda natural do desejo podem fazer com que muitos casais reduzam a frequência do sexo ao longo do relacionamento. Mas, afinal, o que pesa mais na hora de manter a satisfação: quantidade ou qualidade? De acordo com pesquisas recentes, a felicidade sexual atinge o auge quando os parceiros transam uma vez por semana — e fazer mais do que isso não aumenta o bem-estar.

Um estudo publicado na revista Social Psychological and Personality Science analisou dados de mais de 30 mil americanos ao longo de 40 anos e descobriu que casais que fazem sexo mais de uma vez por semana não são mais felizes do que aqueles que mantêm uma relação semanal. Ou seja, aumentar a frequência não significou, para os participantes, maior satisfação na parceria.

Os pesquisadores observaram que o sexo parece seguir uma lógica de “retornos decrescentes”: a partir de um certo ponto, mais quantidade não significa mais prazer ou conexão. Segundo Amy Muise, pesquisadora da Universidade de Toronto, a relação entre sexo e felicidade não é linear, mas curvilínea. Ela explica que existe um “pico” de benefício — e, depois disso, outros fatores, como diálogo, cumplicidade e bem-estar emocional, passam a ter mais peso na felicidade do casal.

Uma vez por semana: o “número mágico” para a saúde mental

Outra pesquisa reforça essa ideia. Em maio, cientistas publicaram no Journal of Affective Disorders um estudo que apontou que fazer sexo ao menos uma vez por semana ajuda a afastar sintomas de depressão. E não é preciso nenhuma maratona sexual: uma única relação semanal já mostrou impacto positivo na saúde mental.

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Foto: Reprdoução/ Getty Imagens

Neste estudo, quase 15 mil adultos entre 20 e 59 anos relataram sua rotina íntima. Os pesquisadores dividiram os participantes em três grupos: menos de uma vez por mês; mais de uma vez por mês, mas menos de uma vez por semana; e pelo menos uma vez por semana.

Os resultados mostraram que, embora 7,5% apresentassem depressão moderada ou grave, quem fazia sexo mais de uma vez por mês tinha significativamente menos risco de desenvolver sintomas. A explicação pode estar nos hormônios liberados durante o ato sexual — como endorfina e dopamina — que aumentam em até 200%, promovendo sensação de bem-estar e reduzindo estresse e dor.

A ciência, portanto, parece concordar: não é a quantidade que sustenta um relacionamento saudável, mas a regularidade afetiva e emocional — e, quando o assunto é sexo, uma vez por semana já faz toda a diferença.

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