Madrasta confessa ter matado enteada de 7 anos enforcada, no DF
Mulher procurou a polícia após o crime e admitiu tê-la enforcado com um cinto no Distrito Federal; Justiça converteu a prisão em preventiva
A comunidade da Cidade Estrutural (DF) foi abalada por um crime de extrema violência: uma menina de apenas sete anos foi morta pela própria madrasta, que a asfixiou com um cinto. A mulher, identificada como Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43 anos, se entregou espontaneamente à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e confessou o assassinato da criança.
Iraci disse ter cometido o crime após a criança afirmar que preferia morar com uma vizinha. “A autora confessou o crime à polícia e disse que o fez após ter ingerido bebida alcoólica e ter feito uso de substância entorpecente. Ela a enforcou com o cinto e após a suspendeu por uma corda”, disse a delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia.
Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros foram ao endereço indicado pela mulher e encontraram a criança sem sinais vitais, ainda suspensa por uma corda, com sinais de enforcamento.
A PM foi chamada para conter um princípio de tumulto em redor da casa, devido à “aglomeração de populares que tentavam se aproximar da residência”.
Madrasta já tinha passagens criminais
Na delegacia, os policiais descobriram que a suspeita tinha um mandado de prisão em aberto expedido pelo Estado do Pará por um homicídio praticado contra o ex-companheiro, que ela nega.
A Polícia Civil classifica o caso como feminicídio, com incidência da Lei Henry Borel, e agravantes de:
- meio cruel;
- motivo fútil;
- impossibilidade de defesa da vítima;
- relação de madrasta;
- vítima menor de 14 anos.
A pena pode chegar até 40 anos de prisão.
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