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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
confronto

Criminoso ligado ao roubo do Banco Central morre em confronto com a CPE em Anápolis

José Almeida Santana, o “Pedro Bó”, condenado pelo furto ao Bacen de 2005 e apontado como membro do PCC, trocou tiros com a PM e não resistiu

Micael Silvapor Micael Silva em 24 de novembro de 2025
Criminoso
Foto: Divulgação

O criminoso José Almeida Santana, de 52 anos, conhecido como “Pedro Bó”, morreu após trocar tiros com equipes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar, em Anápolis, região central de Goiás. Condenado pelo envolvimento no histórico furto ao Banco Central de Fortaleza, ocorrido em 2005, José também era apontado pela PM como integrante de alta hierarquia do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo os militares, o suspeito atuava como uma “sintonia” da facção — termo usado para identificar membros responsáveis por transmitir ordens da liderança do grupo criminoso.

A PM informou que José ainda chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado a um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

Abordagem e troca de tiros

A ação ocorreu no sábado (22), quando equipes da CPE localizaram o suspeito dentro de um mercado. Os policiais perceberam que José carregava um volume suspeito na cintura e tentaram realizar a abordagem.

Ainda de acordo com a PM, ele sacou uma arma e atirou contra os policiais, que revidaram. O confronto terminou com o suspeito baleado.

Condenação pelo maior furto da história do país

Documentos da Justiça Federal do Ceará confirmam que José foi condenado a 11 anos de prisão pelos crimes de furto e formação de quadrilha, por participação no furto ao Banco Central — considerado até hoje o maior furto da história do Brasil, com a retirada de aproximadamente R$ 164 milhões do cofre da instituição.

Outro documento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) cita o nome de José entre outros envolvidos e reforça o grau de risco dos criminosos, classificando o grupo como de “alta periculosidade” ao solicitar a transferência dos detentos para um presídio de segurança máxima.

O relatório destaca:

“Não se deve olvidar que estamos lidando com os principais mentores daquele que, até o momento, é considerado o maior furto de todos os tempos, materializado na retirada da exorbitante quantia de cerca de R$ 164 milhões do cofre forte do Bacen.”

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