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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Escalada

Trump deu ultimato para Maduro deixar o poder

Ultimato de Trump a Maduro incluiu exigência de saída imediata e rejeição aos pedidos de anistia

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 2 de dezembro de 2025
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Foto: Divulgação/ Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um ultimato para que Nicolás Maduro deixasse a Venezuela com seus familiares até a última sexta-feira (28). A ordem, segundo o G1, revelada pela Reuters, foi comunicada durante uma ligação telefônica em 21 de novembro, em meio ao aumento da presença militar norte-americana no Caribe e à escalada da tensão entre os dois países.

De acordo com a agência, Maduro apresentou pedidos para considerar sua saída do país. Ele solicitou anistia para familiares e integrantes do governo, o fim das sanções aplicadas a mais de cem funcionários venezuelanos e a retirada de acusações no Tribunal Penal Internacional. As fontes afirmaram que o presidente venezuelano também pediu o encerramento de processos envolvendo pessoas próximas ao regime. A maior parte das solicitações foi rejeitada por Washington.

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Nicolás Maduro (Foto: Divulgação/ Kremlin)

Durante o telefonema, que durou menos de 15 minutos, Maduro afirmou que deixaria a Venezuela se recebesse anistia legal completa e propôs que a vice-presidente Delcy Rodríguez comandasse um governo interino até novas eleições. Segundo fontes ouvidas pela agência, Trump não aceitou as condições e afirmou que Maduro teria uma semana para sair do país rumo ao destino que escolhesse.

Trump dá aviso sobre espaço aéreo da Venezuela

No sábado, um dia após o fim do prazo, Trump declarou nas redes sociais que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deveria ser considerado completamente fechado. O que elevou a tensão não só com o governo venezuelano mas também com a Colômbia que afirmou “declarações emitidas por um terceiro Estado que não possui jurisdição ou autoridade soberana sobre o espaço aéreo venezuelano”.

O jornal Miami Herald já havia divulgado parte do conteúdo do telefonema, mas a ordem imposta por Trump só veio a público agora. No domingo, o presidente norte-americano confirmou que falou com Maduro, sem acrescentar detalhes. O venezuelano está no poder desde 2013 e reivindicou vitória na eleição do ano passado, considerada fraudulenta por Washington e por governos ocidentais, que não o reconhecem como presidente legítimo.

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