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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Operação CriptoCar

Polícia desarticula quadrilha especialista em golpes com criptoativos em Goiás e outros estados

Polícia Civil de Goiás cumpre mandados em quatro cidades de São Paulo e bloqueia mais de R$ 3 milhões em bens ligados a estelionato eletrônico

Renata Ferrazpor Renata Ferraz em 11 de dezembro de 2025
criptoativos
Divulgação/PCGO

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) realizou na manhã desta quarta-feira, 10 de dezembro, a Operação CriptoCar para desmantelar um grupo criminoso especializado em estelionato eletrônico e lavagem de dinheiro por meio de criptoativos. A ação foi conduzida pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref), da Deic, com apoio do Ministério da Justiça e da Polícia Civil de São Paulo.

Ao todo, os investigadores cumpriram 10 mandados de prisão temporária e 16 ordens de busca e apreensão, além do sequestro de bens avaliados em mais de R$ 3 milhões. As diligências ocorreram simultaneamente em quatro cidades paulistas: São Paulo, Santo André, Guarujá e Mauá.

A investigação começou após a fraude envolvendo a venda de um veículo de luxo anunciado em uma plataforma digital. A vítima realizou o pagamento, mas nunca recebeu o automóvel. A partir desse caso, os policiais identificaram uma rede organizada que utilizava contas bancárias de laranjas, empresas fictícias e conversão de valores em criptomoedas para dificultar o rastreamento do dinheiro.

Como era ação dos criminosos com o crime dos criptoativos

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Segundo os investigadores, o grupo atuava de forma articulada. Primeiro, aplicava golpes em anúncios de carros de alto valor. Em seguida, transferia os recursos para diversas contas, fragmentava as quantias e, posteriormente, convertia parte do dinheiro em criptoativos. O objetivo era mascarar a origem criminosa dos valores e impedir a recuperação do prejuízo das vítimas.

Durante as buscas, os policiais recolheram documentos, celulares, computadores e comprovantes que devem ajudar a detalhar o esquema financeiro. Além disso, veículos, imóveis e outros bens ligados ao grupo foram bloqueados judicialmente.

A Polícia Civil destaca que as investigações continuam para identificar novos envolvidos e recuperar mais valores desviados dos criptoativos. As imagens e materiais apreendidos ainda passarão por análise pericial.

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