Futebol feminino terá Mundial inédito e recorde de jogos em 2026
Corinthians abre o ano em Londres buscando o título mundial; A Supercopa feminino muda de formato e Brasileirão ganha mais datas em todas as divisões
O futebol feminino brasileiro entra em 2026 com um status de elite e um calendário sem precedentes. A temporada começa “nas cabeças” já no dia 28 de janeiro, quando o Corinthians feminino viaja a Londres para representar o país na primeira edição do Mundial de Clubes da FIFA. As “Brabas”, atuais hexacampeãs da Libertadores, enfrentarão o Gotham FC (EUA) na semifinal, em um torneio que coloca o Brasil definitivamente na rota das grandes potências globais.
Logo após o desafio mundial, o foco volta para o território nacional com a nova Supercopa Feminina. Seguindo o modelo do futebol masculino, a competição agora será decidida em jogo único no dia 8 de fevereiro, em um Derby eletrizante entre Corinthians (campeão brasileiro) e Palmeiras (campeão da Copa do Brasil).
Expansão nas Séries A1, A2 e A3 feminino
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) atendeu aos pedidos de maior minutagem e ampliou o número de partidas nas três divisões do Campeonato Brasileiro. A elite (Série A1) contará com 18 clubes e um calendário que se estende de fevereiro a outubro. Já as Séries A2 e A3 mantêm o sistema de acesso para quatro equipes, mas com um aumento significativo de confrontos na fase de grupos, garantindo atividade para os clubes do interior durante quase todo o ano.
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Copa do Brasil e Libertadores
O destaque de 2026 fica para a Copa do Brasil Feminina, que chega à sua segunda edição após o retorno triunfal. Com 66 clubes de 26 estados, a competição se torna democrática e extensa, começando em abril e terminando apenas em novembro. O torneio adota um sistema de entradas alternadas: times da Série A3 iniciam na primeira fase, enquanto a elite entra apenas na terceira fase, garantindo confrontos de “Davi contra Golias” em todo o Brasil.
No cenário continental feminino, o trio de ferro formado por Corinthians, Cruzeiro e Palmeiras levará a bandeira brasileira para a Copa Libertadores, buscando manter a hegemonia que colocou o Brasil no topo da América do Sul.