Redes sociais serão influentes mas precisam de outras mídias
Os dias do militante agitando bandeiras em esquinas e praças, vão ser cada vez mais raros em disputas eleitorais. O avanço da tecnologia, principalmente as redes sociais, passaram a ser os novos influenciadores do cidadão-eleitor. Esta é a avaliação de especialistas em marketing digital e jornalistas que atuam em portais noticiosos ou administram informações no […]
Os dias do militante agitando bandeiras em esquinas e praças, vão ser cada vez mais raros em disputas eleitorais. O avanço da tecnologia, principalmente as redes sociais, passaram a ser os novos influenciadores do cidadão-eleitor. Esta é a avaliação de especialistas em marketing digital e jornalistas que atuam em portais noticiosos ou administram informações no Instagram, WhatsApp, Facebook, Tic-Toc, X (antigo Twitter). Desde a eleição de 2018 que as redes sociais passaram a exercer influência e aproximar o candidato da população e para entender melhor o conceito desse marketing digital, a Xadrez conversou com profissionais da área sobre essas mudanças. Para o professor Darlan Campos, escritor e um dos mais requisitados profissionais do marketing digital, “as redes sociais terão um papel importante em 2024. Entretanto, precisamos ter cuidado com algumas premonições”, alerta. Darlan explica que, ao longo da história da comunicação, sempre aparece uma novidade e os “curiosos” alardeiam o fim de outros veículos de mídia, como a TV, rádio e jornal. “Foi assim com o aparecimento da internet em que preconizavam o fim da TV, ou que este veículo iria ‘matar’ o rádio”. De acordo com Darlan, 2024 será a eleição do mix dos veículos de comunicação. “Quem souber utilizar profissionalmente cada um deles, traduzindo uma única mensagem em cada um dos meios, antecipou o futuro da comunicação política”.
Lado bom e ruim das redes
Graduado em comunicação e marketing e especializado em jornalismo digital, Luan Michel Monteiro, do O Hoje, acredita que a maioria da população hoje tem acesso à internet. “Essa difusão de informações, tem dois lados: o bom é o acesso à informação e o ruim, a disseminação de notícias falsas ou deturpadas. Na política então, é um problemão que pode destruir reputações”.
No interior é pior
Redes sociais em cidades de porte pequeno e médio, as redes sociais é uma “terra de ninguém” devido a falta de propostas dos pré-candidatos. Soma-se a aridez de ideias, o amadorismo dos que pretendem conquistar o cidadão-eleitor.
Marussa sob ataque
A disputa eleitoral em Rio Verde tende caminha para a baixaria. Apoiadores deo prefeito Paulo do Vale (UB) e o pré-candidato dele, Wellington Carrijo (MDB), tem atacado a deputada federal, Marussa Boldrin (MDB) por ela não ter entregue o partido ao grupo do prefeito, A Xadrez recebeu as publicações em algumas redes sociais que beiram ao machismo puro e primitivo. Política rasteira não vence eleição.
Origem de tudo
A Xadrez reproduz uma observação do cientista político, Paulo Kramer sobre a crise do Cidadania com o PSDB: “O PCB, depois PPS, mais conhecido como Partido dos Poucos que Sobraram, agora Cidadania, é uma legenda eternamente frustrada. Durante 100 anos, sonharam em tirar a ‘moça’, ou seja, o povão trabalhador para dançar/namorar/casar, mas foram sistematicamente escanteados por rivais mais charmosos como o trabalhismo de Getúlio Vargas (1882-1954) e recentemente, o PT de Lula”.
Feio e inútil
Tudo que começa errado tende a continuar sendo problema. Depois de ter virado piada nacional, o letreiro que indica ao cidadão que ele está em Aragoiânia, de tão feio e gosto duvidoso, pegou fogo. Em nota, a Prefeitura de Aragoiânia disse que vai investigar as causas. O prefeito Zé Garcia ainda fala em reeleição com a cidade em pandarecos. (Especial para O Hoje)