Dividida nas eleições municipais, direita quer unir forças em 2026
Diante da clara divisão ideológica em que se encontra o País, a eleição municipal será atípica, com partidos de direita divididos por conta dos interesses paroquiais, mas dizem que vão se unir em 2026, ano em que as urnas vão dizer se o PT e associados merecem mais quatro anos no Palácio do Planalto ou […]
Diante da clara divisão ideológica em que se encontra o País, a eleição municipal será atípica, com partidos de direita divididos por conta dos interesses paroquiais, mas dizem que vão se unir em 2026, ano em que as urnas vão dizer se o PT e associados merecem mais quatro anos no Palácio do Planalto ou se arrumam as malas. Nesse entremeio, as atenções estão voltadas para Goiás devido ao protagonismo nacional do governador Ronaldo Caiado (União). Com um ativo político lastreado no primeiro lugar entre os governadores mais bem avaliado do País, além de políticas públicas exitosas em segurança – Goiás é o Estado mais seguro do País –, educação e saúde, alça Caiado como um líder singular. Tanto que, embora falte três anos para a eleição presidencial, as tratativas entre os partidos que compõem o espectro de direita acenam com a possibilidade de ter Caiado como candidato a presidente. No entanto, o ponto de inflexão será o tamanho que as legendas de direita vão sair da eleição municipal, prévia do que será a disputa em 2026. Se a direita ampliar sua base nos municípios, dará mostras que não se trata de “fenômeno bolsonarista”, mas uma tendência captada em pesquisas que mostram o brasileiro avesso aos extremos, seja de direita ou esquerda, mas continua conservador e apegado aos valores morais, éticos, familiares e religiosos. Caiado acompanha de perto essas manifestações civilizadas do cidadão-eleitor e se sente compensado por suas quatro décadas em defesa de um contraponto à esquerda.
Diálogo com o bolsonarismo
Em recente conversa entre o governador Ronaldo Caiado e o ex-líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara e atual presidente do Instituto Harpia, Vitor Hugo (PL), uma das pautas foi sobre a eleição de 2026 para presidente e governador em Goiás. A Xadrez apurou que, pelo fato de o senador Wilder Morais (PL) ser o candidato ao governo em oposição ao candidato natural da base caiadista, Daniel Vilela (MDB), não haverá ataques típicos de campanha eleitoral. Será uma disputa de propostas.
Vitor Hugo senador
Na conversa com o governador, foi aventada a possibilidade de Vitor Hugo ser o candidato ao Senado na chapa de Wilder Morais e não suplente de Gracinha Caiado (União). Seria como na linguagem popular: “Juntos e misturados”, mas cada qual para seu lado, exceto para o voto a presidente que, pelo andar das negociações, pode ser Caiado.
Rogério a 100 Km
Depois de um breve hiato na atribulada agenda administrativa e política, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicano), retoma os trabalhos no Paço “com velocidade de 100 km por hora”, conforme expressão do secretário de Infraestrutura, Denes Pereira. Além dos despachos administrativos, Rogério também retomou visitas a obras.
Yvelônia na área
A secretária de Assistência Social da Prefeitura de Goiânia, Maria Yvelonia, não descansou nos finais de semana. De sábado a domingo promove reuniões com lideranças e famílias em Valparaíso, sua base eleitoral. Ela é pré-candidata a prefeita, não sabe ainda se será pelo Republicanos, onde é filiada.
Não dá liga
Em Valparaíso, os pré-candidatos a prefeito, José Antônio (de saída do MDB e da base do prefeito Pábio Mossoró), e o presidente da Câmara, Alceu Gomes (PL), estão ‘pintados para a guerra’. Zé Antônio diz que será o cabeça de chapa no PL e Alceu seu vice. Só que Alceu disse à Xadrez que isso nem foi cogitado no partido e que, se ele quiser ser cabeça de chapa, tem que se filiar ao PSDB da deputada Lêda Borges (PSDB). A conferir. (Especial para O Hoje)