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domingo, 24 de novembro de 2024

Entorno de Bolsonaro e Moro na mira da Justiça e do lulopetismo

O presidente Lula exercita com maestria a “democracia relativa”, principalmente a seu favor e em sintonia com o establishment. Seu retorno à vida pública se deve a dois fatores: ao Poder Supremo com suas interpretações seletivas e, mais uma vez, à boa lábia de Lula de que faria um governo de união. Sem um plano […]

O presidente Lula exercita com maestria a “democracia relativa”, principalmente a seu favor e em sintonia com o establishment. Seu retorno à vida pública se deve a dois fatores: ao Poder Supremo com suas interpretações seletivas e, mais uma vez, à boa lábia de Lula de que faria um governo de união. Sem um plano de governo e sem um Congresso domesticado, recorreu aos amigos do Supremo para impor a “reconstrução democrática” para o PT e associados. O primeiro passo foi manter uma polarização com o ex-presidente Jair Bolsonaro, caçar todo e qualquer vestígio de sua gestão no governo e literalmente caçar o bolsonarismo com todo o aparato que dispõe, principalmente no Supremo. Começou com as “tias do zap” plantadas em frente aos quartéis e os bolsonaristas mais ferrenhos. Todos enquadrados como os piores terroristas do planeta. Feito a “limpeza”, agora será a vez dos “inimigos da democracia”, encabeçados pelo senador e ex-juiz Sergio Moro (União PR), generais, parlamentares de oposição e, segundo a oposição, chegar a Jair Bolsonaro e seus filhos. Democracia relativa é isso. Mas quando o sistema passa a controlar tudo ao ponto de impedir manifestação de opositores, é o momento do cidadão-eleitor que acreditou no “governo de união” buscar outras alternativas que não seja o “progressismo” de esquerda e nem o extremismo de direita.

Bolsonaro pode apoiar Michelle ou Caiado

Para o estrategista do PT, José Dirceu, não se deve descartar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indique sua mulher, Michelle Bolsonaro (PL), para disputar a Presidência da República em 2026. Ele acrescentou que Bolsonaro também pode indicar o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), ou o do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

PL, PP e UB juntos?

Na declaração sobre o cenário de 2026, José Dirceu acha improvável que PL, PP, União e Republicanos estejam juntos na disputa para presidente da República. Para ele, se a esquerda permanecer junta e construir um projeto para o Brasil, a direita não avança.

Não é bem assim

A alardeada pré-candidatura do ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB), pela base caiadista em Goiânia, não é tipo “Caiado bateu o martelo”. Até porque o governador deve conversar com seus aliados, incluindo o prefeito da Capital, Rogério Cruz (Republicanos).

Todos falam, mas…

… a palavra final é do governador Caiado, que coordena o processo político e, por enquanto, está ouvindo mais e falando menos. Sobre a escolha de Jânio Darrot, é a tendência da base. No entanto, ainda falta muita saliva nas conversas.

Gastar solado

De acordo com fontes próximas ao governador Caiado e seu vice, Daniel Vilela, eles dispõem de pesquisas em mãos que sinalizam para um perfil de gestor. Darrot tem esses requisitos, mas precisa gastar muito solado de tênis para ser “o cara” na cabeça do eleitor goianiense.

Brasil Júnior

Entre os pré-candidatos a prefeito de Formosa, em 6 de outubro, o nome do empresário Brasil Júnior é tido como agregador. As principais lideranças da cidade, como o presidente da Câmara, Edmundo Nunes Dourado, conhecido politicamente como Mundim (Podemos), têm dito que “Brasil Júnior é o nome ideal para disputar a prefeitura”.

“Agregador e leal”

“Ele tem bom trânsito entre empresários, lideranças políticas, comunitárias e, sobretudo, é um homem agregador e leal. Todos que o conhecem veem seu nome entre os favoritos na disputa”, conta um empresário de Brasília que conhece Brasil Júnior. (Especial para O Hoje)

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