Toc, toc, toc da PF na porta de Bolsonaro desarticula PL
Por mais esforço que as lideranças do PL façam para criar um contraponto às prisões do entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro, líder e coração pulsante da legenda junto às massas, a estratégia de eleger o maior número de prefeitos no País, terá que ser revista para baixo. É que, sem Bolsonaro e o presidente da […]
Por mais esforço que as lideranças do PL façam para criar um contraponto às prisões do entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro, líder e coração pulsante da legenda junto às massas, a estratégia de eleger o maior número de prefeitos no País, terá que ser revista para baixo. É que, sem Bolsonaro e o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto (por enquanto preso) fora das articulações para formar alianças políticas, tendem a recuo por parte dos envolvidos. Legendas de direita e centro-direita vão ser cautelosas em associar seus partidos a uma legenda que, mais ou menos dias, seus principais líderes terão a prisão decretada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Enquanto o toc, toc, toc da PF não bate à porta de Bolsonaro, o linchamento moral e politico será farto na mídia e nas redes sociais. Mas dentro do Congresso os líderes da direita e do PL avaliam que a legenda é a única voz que representa a direita no País e defende valores familiares e cristãos. “Assim como o Partido dos Trabalhadores sobreviveu a grandes escândalos de corrupção, tendo inclusive seus principais líderes presos, entre eles o presidente Lula, o PL sobreviverá. Bolsonaro é uma ideia que o sistema não vai sufocar pois está consolidada”, disse um deputado federal à Xadrez em férias no Nordeste. Fora o otimismo bolsonarista, o fato é que, depois do Carnaval, o PL terá que se virar nos 30 e mostrar que Bolsonaro é só um líder carismático, que a legenda representa os anseios da direita e não só do bolsonarismo.
“Hora de unir e construir”
Em nota divulgada na quinta-feira (8), o presidente do PL em Goiás, senador Wilder Morais, registrou sua discordância ao sistema por querer calar o PL como oposição. “Sem a voz discordante não se legitima quem está no cargo. Não é o momento de reinterpretar princípios constitucionais, processuais ou morais. A hora é de unir e construir como foi prometido” [durante a campanha].
Divisão reforçada
Relatório divulgado nesta sexta-feira (9) pela consultoria norte-americana Eurasia Group, assinada pelo cientista político Christopher Garman e diretor para as Américas, afirma, entre outros pontos, que “a investigação aprofundará a divisão política do país”, conforme apurado pela jornalista Rosana Hessel do Correio Braziliense.
Continua influente
Para o cientista político Christopher, “uma vez que os eleitores conservadores encaram isto [prisões] como uma caça às bruxas política. Além disso, pouco contribui para reduzir a capacidade de Bolsonaro de influenciar as eleições presidenciais de 2026, mesmo que não possa concorrer”.
Festa para Yvelonia
No próximo dia 20, a secretária de Desenvolvimento Humano e Social da Prefeitura de Goiânia, Maria Yvelonia, será oficialmente anunciada como pré-candidata a prefeita de Valparaíso pelo Solidariedade. “Estou trabalhando todos os fiins de semana em visitas às lideranças de bairros, instituições, comércio e igrejas. Os nossos pré-candidatos a vereadores sairão desses segmentos”, disse ela.
Combate à dengue
O Sindicato das Imobiliárias e Condomínios do Estado de Goiás (SecoviGoiás) reuniu nesta sexta-feira (9), representantes do Ministério Público de Goiás (MP-GO) para discutir estratégias de combate ao Aedes Aegypti. O foco da reunião foi orientar administradores de imobiliárias e síndicos de condomínios em Goiás.