Mais um PAC foi anunciado pelo presidente Lula 3 nesta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto. Como sempre, cheio de pompas e discursos ufanistas direcionado às áreas de saúde, educação e cultura tendo na mira principalmente prefeitos que se habilitaram com projetos em 2023. A previsão é de R$ 23 bilhões investidos em obras. Prefeitos são o alvo pois estão com as contas dos municípios ultrapassando a linha do queixo. No discurso de boas intenções do ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governo mudou “da água para o vinho, dessa relação de perseguição, de conflito, para uma relação de cooperação”, numa referência à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Até aí, tudo bem, afinal faz parte da democracia espinafrar o adversário para alcançar e manter-se no poder. Paradoxalmente, Lula busca se firmar como um presidente de todos, mas alimenta cotidianamente a polarização entre o lulopetismo e o bolsonarismo. Para piorar, seus índices de aprovação estão aquém do que ele e seu entorno pregam e o PT corre sério risco em eleger poucos prefeitos, a não ser no Nordeste. Nas demais regiões do País, Lula não consegue convencer o cidadão comum que ele “é o cara”, quando muito, um homem que utiliza programas do passado para projetar o futuro, ou na melhor das hipóteses, manter por mais algum tempo a rede de proteção social que lhe assegure uma possível reeleição. Mas, se depender da última pesquisa, Genial Pesquisas, Lula despenca na aprovação dos brasileiros, principalmente entre os evangélicos. Outro ponto que merece destaque, são as redes sociais que a direita domina com larga vantagem em relação às narrativas da esquerda. A pergunta que está na cabeça dos brasileiros é: as obras do PAC vão repetir o passado petista que deixou centenas de obras iniciadas e outras no papel?

“Regime de fluidez anárquica”

“O presidencialismo de coalizão faz parte do passado, mas ainda persiste no imaginário do presidente Lula e seu entorno. Nos governos do PT antes de Jair Bolsonaro, ainda podia controlar o Congresso e os votos por meio de repasse de verbas. Mas agora, trata-se de um regime em estado de fluidez anárquica, de vez que alguns atores relevantes se recusam a atuar no respectivo ‘quadrado’ constitucional”, resume o cientista social e consultor político, Paulo Kramer.

Aava não é PT

A vereadora goianiense, Aava Santiago (PSDB), faz reparo em relação à nota publicada na edição desta quarta-feira (6) que “Aava quer se aliar ao PT”. A vereadora disse que tem uma boa relação com a esquerda, mas está integrada ao PSDB e “não é PT” e trabalha para eleger Mateus Ribeiro prefeito. “Agregamos excelentes nomes para disputar vaga de vereador e ampliar o projeto do PSDB”, resume ela.

Sorgatto esclarece

O prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (UB), divulga vídeo em que esclarece sobre a busca e apreensão pela Polícia Civil de Goiás na prefeitura. Diego diz no vídeo que se trata de uma investigação sobre fraudes ocorrida em 2018, anterior ao seu mandato e que se encontra à disposição das autoridades investigadoras.

Reforço da Saneago

O governador Ronaldo Caiado lança nesta sexta-feira (08), às 9h, no Centro de Reservação Vila Cristina, em Goiânia, obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário. O Governo de Goiás, por meio da Saneago, vai investir R$ 139,3 milhões, nestas obras, para ampliar e reforçar os serviços na capital.

Rua da Saúde

A avenida Portugal, entre os setores Marista e Oeste, pode se tornar um Arranjo Produtivo Local da Saúde (APL Saúde). O vereador e pré-candidato a prefeito de Goiânia Lucas Kitão (PSD) apresentou o projeto de lei nesta quinta-feira (7), na Câmara Municipal da Capital.