Bravatas de Lira e Pacheco contra o STF tem mais fumaça do que fogo
A raiz da crise entre o legislativo, judiciário e executivo, tem sua origem no alto grau de corrupção que assola o País há décadas. Basta uma ‘espiada’ na vida dos parlamentares no Congresso para constatar que, salvo uma razoável exceção, as excelências estão na mira da lei, principalmente no STF. Este é o calcanhar de […]
A raiz da crise entre o legislativo, judiciário e executivo, tem sua origem no alto grau de corrupção que assola o País há décadas. Basta uma ‘espiada’ na vida dos parlamentares no Congresso para constatar que, salvo uma razoável exceção, as excelências estão na mira da lei, principalmente no STF. Este é o calcanhar de Aquiles que os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL) têm em relação ao STF. Eles produzem muita fumaça e pouco calor em defesa das prerrogativas dos congressistas. Os ministros do STF sabem disso e entram no jogo do faz de contas, bem como o executivo que tem em Lula (PT), o mandatário da vez. No círculo do presidente tem auxiliares com uma ficha corrida que mais parece um prontuário, por isso, não é à toa que Lula tem quatro ministros afinados com ele e que, se necessário, apertar o torniquete em Pacheco, Lira e seus associados do Centrão. Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Flávio Dino, não hesitaram — se Lula pedir — a dar um “choque de realidade no Congresso”. Portanto, o desabafo de Lira neste sábado (27), na ExpoZebu, em Uberaba, ao dizer que “De que adianta um projeto com 400 votos [aprovado] no Plenário da Câmara, e um parlamentar entra com a ADI e um ministro [do STF] dá uma liminar? Nós, parlamentares, temos que ter coragem de enfrentar esse tema e subir o sarrafo de quem pode propor ADI no país, para que menos temas sejam judicializados e mais temas possam ser discutidos politicamente”, disse Lira.” Algum cidadão medianamente letrado acredita que haverá mudanças no sistema? Novamente haverá muita fumaça e poucas chamas de esperança de que o Congresso finalmente vá cumprir seu papel constitucional. Segue o Baile da Ilha Fiscal.
Harmonia constitucional? Onde?
A constitucionalidade desandou de tal forma que, o Congresso aprova um projeto de lei depois de inúmeros debates e o presidente Lula veta. Novamente entra em cena o Congresso que derruba o veto e o presidente recorre ao STF que dá uma liminar, quando não aprova em Plenário a inconstitucionalidade e fica por isso mesmo. Sem contar as mudanças de jurisprudência que mudam de acordo com os humores. Nesse ponto, Lira tem razão: um ministro do STF tem mais poder do que os 513 deputados federais e os 81 senadores que representam os 211 milhões de brasileiros.
Ausência de povo
Pela primeira vez a 29ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow) em Ribeirão Preto, teve a abertura neste domingo (28), fechada ao público. Para evitar vaias ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB) e ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), a abertura oficial não teve povo. Mas, nesta segunda-feira (29), Jair Bolsonaro vai estar presente em meio à multidão.
“Vou até o fim”
O pré-candidato a prefeito de Formosa, empresário Brasil Júnior (Republicanos),é só entusiasmo com a pré-campanha: “Para eu desistir, só se o ex-prefeito Tião Caroço for candidato. Tenho muito respeito e estima por ele”, resumiu Xadrez. Brasil contratou uma equipe profissional de marketing e intensificou suas conversas com lideranças. “Acredito muito nesta estrutura de apoios que tenho recebido, principalmente do Republicanos”, garante.
Aliados no agro
Brasil Júnior ampliou apoios junto ao agro, além disso, o presidente da Câmara de Vereadores, Edmundo Nunes Dourado, o Mundinho (Podemos) tem sido um elo importante junto a atores políticos. Outro segmento influente, a Igreja Universal também disse que vai caminhar com o Brasil Júnior. De aliados em aliados, o eleitor de Formosa vai formar opinião sobre os candidatos, principalmente Brasil Júnior.