‘Fake News’ e amadorismo dos políticos na comunicação digital
Na edição desta terça-feira (7), O Hoje publicou uma reportagem sobre as ‘guerrilhas digitais’ que, em algumas cidades goianas como Rio Verde, Valparaíso, Catalão, Aparecida, Goiânia e Anápolis, entre outras, as redes sociais, principalmente os grupos de WhatsApp mostram que estão ‘pintados para a guerra’ na defesa de seus candidatos preferenciais. A Xadrez ouviu dois […]
Na edição desta terça-feira (7), O Hoje publicou uma reportagem sobre as ‘guerrilhas digitais’ que, em algumas cidades goianas como Rio Verde, Valparaíso, Catalão, Aparecida, Goiânia e Anápolis, entre outras, as redes sociais, principalmente os grupos de WhatsApp mostram que estão ‘pintados para a guerra’ na defesa de seus candidatos preferenciais. A Xadrez ouviu dois experientes especialistas no assunto no país e no exterior: o sociólogo e cientista político, Antônio Lavareda e o publicitário, estrategista em campanhas eleitorais no Brasil e na América Latina, Marcus Vinícius Queiroz. Para Lavareda, “o WhatsApp se tornou a principal plataforma das campanhas eleitorais deste ano, sobretudo nos municípios que não contam com os programas eleitorais na TV, que são a maioria deles. Isso aumenta o risco da propagação das ‘Fake News’ em função do fato de que, essa plataforma é criptografada de ponta à ponta, tornando-a praticamente imune ao controle da Justiça Eleitoral”. Marcos Vinicius acredita que as redes sociais democratizaram a comunicação política, mas ainda é mal compreendida por candidatos e assessores, principalmente no WhatsApp onde se encontra o maior número de comunidades. “A utilização é amadora e sem estratégias”. Para ele, o distanciamento dos candidatos de potenciais eleitores, requer uma abordagem específica para cada caso. “Às vezes, um assessor bem-intencionado e com razoável habilidade em plataformas digitais, influencia o candidato a ‘tocarem’ a campanha. Não cabe mais ‘achismo’ numa disputa eleitoral, seja qual for o cargo.
“O goianiense não tem candidato”
Marcus Vinicius chama a atenção para um dado curioso e reflexivo: “o governador Ronaldo Caiado (UB) têm Sandro Mabel como pré-candidato de sua base, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) também tem o jornalista Matheus Ribeiro como seu candidato a prefeito de Goiânia. A deputada federal, Adriana Accorsi (PT) é o nome do presidente Lula e o do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL) é o Gustavo Gayer. Soma-se a eles, o senador Vanderlan Cardoso (PSD) e o prefeito Rogério Cruz (SD), candidatos de si mesmo. O único que não tem candidato é o goianiense”.
Impacto nos preços
O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de arroz do país e com a catástrofe das chuvas, calcula-se que 60% da produção de arroz e feijão, prato básico do brasileiro, pode sofrer um aumento no já caro custo dos alimentos. Por conta da perda das lavouras, o país pode ter que importar arroz, principalmente da Ásia.
Matheus no comando
Depois da troca de comando no diretório regional do PSDB com a saída de Hélio de Sousa e assumindo a direção o deputado estadual Gustavo Sebba, agora é a vez do diretório metropolitano de Goiânia. A vereadora Aava Santiago passa o cetro para o pré-candidato a prefeito da legenda, Matheus Ribeiro.
Gavioli no Valor
Em palestra no Fórum Valor Econômico 2024, a Secretária da Educação de Goiás, Fátima Gavioli mostra os avanços do ensino profissional e de tempo integral no estado. Ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana e outros secretários estaduais, debateu a Educação profissionalizante e o ensino integral no âmbito da proposta do programa Juros por Educação.
“MDB de Iporá…
…tem pré-candidato. É o ex-prefeito e experiente homem público, Dr. Mac Mahoen”, pontuou o presidente da legenda no município, pastor Auelione Alves da Silva (Elione). “Somos oposição ao grupo que administra a cidade, incluindo a vice-prefeita [Maysa Peres Cunha] que também foi secretária e é a vice”. Elione disse que a aliança dos partidos em apoio ao Dr. Mac Mahoen tem chapa completa de vereadores com 42 pré-candidatos. “O MDB chega forte”, afirma.