Divulgação Câmara dos Deputados
Os críticos diziam que a maior obra de Itamar Franco (1930-2011) como presidente da República, foi ter sido pouco presente nas questões administrativas do país. Quem articulava e decidia tudo, era o então ‘Grão Vizir’ Fernando Henrique Cardoso. Por conta desse temperamento bovino, virou lenda urbana dizer que, “Itamar fez o sucessor” por não ter […]
Os críticos diziam que a maior obra de Itamar Franco (1930-2011) como presidente da República, foi ter sido pouco presente nas questões administrativas do país. Quem articulava e decidia tudo, era o então ‘Grão Vizir’ Fernando Henrique Cardoso. Por conta desse temperamento bovino, virou lenda urbana dizer que, “Itamar fez o sucessor” por não ter interferido nas articulações políticas. Na versão do tucanato, “FHC fez Itamar e o conduziu pela porta da frente da história política do país”. Guardada as circunstâncias e os personagens, algo parecido ocorre com o senador e presidente do PL em Goiás, Wilder Morais. Seus adversários e críticos, principalmente os bolsonaristas, falam que ele nunca subiu na tribuna para fazer a defesa das pautas alinhadas pela bancada. Não entrar em polêmica e sua atuação parlamentar fica restrita em receber lideranças e não emitir opinião polêmica. “Essa falta de protagonismo do Wilder no Senado e em Goiás, abriu espaço para o deputado federal, Gustavo Gayer, ser a estrela do PL em ascensão e Wilder, um coadjuvante”, disse uma fonte à Xadrez. É fato que a força política do deputado é tão forte dentro da legenda que, ele não usa interlocutores para conversar com os caciques do PL, Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro. O mesmo ocorre em Goiás, onde a base governista tem enviado mais recados a Gayer sobre alianças do que Wilder. Mesmo sendo avessos à imprensa — Gayer envia receita de bolo quando pedem alguma opinião para ele —, o deputado ofusca o brilho de Wilder que sonha em disputar o governo goiano em 2026.
Vilmar Mariano mostra força política
O prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (UB), mostrou força política nesta terça-feira (28) ao reunir pré-candidatos a vereadores de 15 partidos que fazem parte de sua base de apoio à reeleição. Esse time de Vilmar recebeu orientações jurídicas, de marketing e a melhor forma de utilizar as plataformas digitais dentro das regras da justiça eleitoral. Além desse exército, Vilmar conta com o apoio do governador Ronaldo Caiado, o vice, Daniel Vilela, o ex-prefeito Gustavo Mendanha, deputados estaduais entre outros.
Sai o Jovair…
.. Arantes que atuava como ‘despachante’ das demandas varejistas dos vereadores e finalmente assumiu o secretário de Governo do Paço. Jovair assumiu sua verdadeira expertise: articulador político da gestão de Rogério Cruz (SD). Desde quando foi nomeado Secretário de Governo Municipal, Jovair só resolvia pendências dos vereadores junto à gestão.
PSB vai de PT
Pelos sinais emitidos pelo PT em Brasília, a tendência é que o PSB comandado em Goiás pelo secretário para Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz vai mesmo apoiar a pré-candidata a prefeita de Goiânia pelo PT, deputada federal, Adriana Accorsi.
Três com Bruno
Diante da possibilidade cada vez mais concreta que o vice de Sandro Mabel (MDB) seja indicado pelo grupo do presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), o PSB fica fora. É um desfalque e tanto para Bruno que agora só tem PRD, Avante e Agir para reforçar o time de Sandro Mabel. Sem o PSB, Mabel perde preciosos segundos no palanque eletrônico.
Vereadores atentos
O ti ti ti na Câmara de Vereadores e entre os indicados deles no Paço, é sobre possíveis demissões que circulam pelos corredores. A orientação do prefeito é para ‘mineirar’ a turma para saber com quem ele pode contar. Os ‘muristas’ que não decidirem, vão perder os cargos.