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sábado, 23 de novembro de 2024
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Crime

Delegado diz que padrasto teria enviado mensagens para avó de Pedro Lucas como forma de disfarçar o crime

A primeira mensagem enviada pelo suspeito para a avó da criança foi no dia 1° de novembro, por volta das 16h

Postado em 10 de janeiro de 2024 por Matheus Santana
A primeira mensagem enviada pelo suspeito para a avó da criança foi no dia 1° de novembro

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) divulgou trechos de uma conversa entre o padrasto de Pedro Lucas e a sogra. O homem foi preso na última segunda-feira (8) e já é visto como o principal suspeito do caso. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Adelson Canedo, o padrasto enviou mensagens para a avó do garoto para disfarçar que tinha matado o menino.

A defesa do suspeito afirma que ele nega todas as acusações e reforça que ele está colaborando com as investigações. O homem também disse que não teve acesso à íntegra do processo, mas acredita que o fato será esclarecido.

Uma das provas colhidas durante as investigações que deixa o padrasto na posição de principal suspeito, são as mensagens enviadas por ele para a avó do menino no dia do desaparecimento.

Ainda segundo o delegado, a primeira mensagem enviada à avó foi no dia 1° de novembro, por volta das 16h. Na mensagem, o homem pergunta para a sogra se o menino estava na casa dela. “Essa é uma preocupação inédita do padrasto sobre onde o menino estava. Normalmente, ele está na rua ou foi buscar o irmão”, afirma Adelson Canedo.

Em seguida, o padrasto manda outra mensagem, às 16h48, e fala para a avó do garoto que ele precisa ir rapidamente para a casa, já que a mãe da criança teria deixado coisas para ele fazer em casa que ainda não teriam sido feitas. Porém, durante o depoimento da mãe de Pedro Lucas, ela afirmou que não deixou nenhuma atividade doméstica para o filho.

Após isso, o padrasto volta a falar com a sogra no dia 2 de novembro, às 6h20, perguntando se o menino teria aparecido na casa dela. Por último o homem manda outra mensagem, agora às 16h58, e nela ele afirma que o garoto não tem mais jeito, e que precisava de um “corretivo”.

Para o delegado Adelson Canedo, essas mensagens mostram uma preocupação do suspeito em disfarçar a morte da criança. “Ele afirma que o menino está indisciplinado e deixa a entender para a avó que se algo acontecer, é por conta desse comportamento”, alega Candeo.

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