As forças de segurança do Equador intensificaram suas operações e detiveram 859 pessoas desde a última terça-feira (9), quando o governo liderado por Daniel Noboa declarou estado de conflito armado interno em resposta à crescente violência instigada por organizações criminosas. A Presidência do país divulgou na última sexta-feira (12) um balanço que detalha as ações realizadas até o momento.

Dentre os detidos, 94 são acusados de envolvimento em atividades terroristas, conforme informado pela Presidência em sua conta oficial. Além disso, o governo relata que cinco “terroristas” foram mortos pelas forças de segurança até agora. O balanço também destaca o desmantelamento de nove organizações dedicadas ao terrorismo como parte das operações em curso. 

A decisão do governo equatoriano de declarar o estado de conflito armado interno reflete a urgência em lidar com a crescente ameaça representada por organizações criminosas, que vêm gerando episódios violentos em várias regiões do país. Desde o início das ações, dois policiais morreram em confrontos, enquanto 90 pessoas que haviam sido sequestradas foram libertas. Esse grupo de resgatados inclui 56 cidadãos, 6 policiais, 23 agentes de segurança prisional e 5 funcionários administrativos.

O governo destaca o compromisso de restaurar a ordem e a segurança, garantindo que as forças de segurança continuem atuando para combater o crime organizado.