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domingo, 24 de novembro de 2024
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Futura maternidade

Prefeitura de Aparecida paga 35 milhões por desapropriação do Hospital Garavelo

Hospital Garavelo, no Setor Garavelo Residencial Park, em Aparecida de Goiânia

Postado em 25 de janeiro de 2024 por Ronilma Pinheiro
Hospital Garavelo

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia adquiriu o Hospital Garavelo, onde vai instalar uma nova maternidade. O valor pago pela unidade foi de cerca de R$ 35 milhões, segundo informou o Secretário da Fazenda de Aparecida de Goiânia, Einstein Paniago, ao jornal O Hoje, durante entrevista nesta quarta-feira (23).

A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, não quis comentar como vai ser a transição para a gestão do município. A reportagem apurou, no entanto, que, por enquanto, não existe nenhum processo para contratação de Organização Social, o que pode significar que a prefeitura utilizará o próprio quadro de servidores. 

No início de janeiro deste ano, o secretário de Comunicação do município, Ozéias Laurentino, destacou também que um dos propósitos da agenda do prefeito no primeiro trimestre do ano era a inauguração da Maternidade Municipal Garavelo. O município vai sair de 22 leitos – que era da Maternidade Marlene Teixeira, na Vila Brasília –  para 121 leitos. 

Desde o início de 2023 que a Prefeitura estuda a compra da unidade de saúde privada para abrigar uma maternidade pública. O município possui apenas uma unidade dedicada diretamente ao atendimento de parturientes.

Em novembro o prefeito Vilmar Mariano (MDB) chegou a dar novas declarações afirmando a instalação da unidade de saúde, durante a abertura do Mutirão de Aparecida. Na ocasião, o prefeito chegou a afirmar que a Maternidade seria construída com verbas provenientes do Ministério da Saúde. Vilmar também falou na época que o projeto visa a criação de novos leitos destinados a ala obstetrícia, além de áreas destinadas à saúde da mulher e atendimento pediátrico.

Agora, Aparecida aguarda o prazo de posse de adequação do hospital para ser implantada. Ao ser questionado se há previsão de terceirização de serviços, o secretário afirmou que esta é uma tratativa da pasta da saúde, mas salientou que até o momento não tem processo de terceirização em andamento, apesar de que possa ser uma opção futura. “Vamos primeiramente valorizar a prata da casa?”, disse à reportagem, jogando a definição para a Saúde que, por sua vez, preferiu não comentar o assunto.

Paniago, no entanto, afirma que o prefeito Vilmar gosta de valorizar os servidores públicos antes de entregar o hospital à iniciativa privada. 

Atualmente a cidade conta com a Maternidade Marlene Teixeira, que oferece serviços de urgência obstetrícia para gestantes de baixo risco, onde são feitas cirurgias e partos. É possível ainda fazer exames como ultrassonografias, CTG, além de outros procedimentos.  No entanto, na maternidade não há leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

Com colaboração de Yago Sales

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