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domingo, 11 de agosto de 2024
Investidor fake

Homem é preso em Goiânia por aplicar golpe de mais de R$ 2,5 milhões, diz polícia

Segundo a Polícia Civil, o suspeito tem vítimas em todo o país, principalmente em São Paulo, Bahia, Goiás e Paraná

Postado em 21 de março de 2024 por Rauena Zerra
site pcgo 52
Na residência do suspeito

Nesta quarta-feira (20), um homem foi preso, suspeito de aplicar golpe de mais de R$ 2,5 milhões, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, o suspeito tem vítimas em todo o país, principalmente em São Paulo, Bahia, Goiás e Paraná.

Segundo as investigações, desde o ano de 2019, o suspeito convencia investidores a aportar capital na sua empresa de investimentos sob o pretexto de que seus investimentos possuíam retornos consistentes, em torno de 3% a 4% ao mês. Entretanto, o homem, ao logo dos anos, recebeu mais de R$ 2,5 milhões e investiu apenas uma desprezível fração desse valor.

Conforme a Polícia Civil, praticamente todos os clientes que investiram ficaram com prejuízos acima de 70% do capital investido, simplesmente porque o recurso não era, de fato, investido. O investigado, com o intuito de manter as vítimas confiantes, tinha o costume de enviar relatórios mensais de rentabilidade para elas, porém, todos esses documentos continham informações forjadas.

A investigação identificou dezenas de vítimas por todo o país, principalmente de São Paulo, Bahia, Goiás e Paraná, porém, acredita-se há outras vítimas para serem identificadas.

Foram promovidas buscas tanto no escritório da empresa em Goiânia, montada com vários computadores apenas para passar a impressão aos clientes de que a empresa realmente existia e funcionava, porém, a empresa nunca teve nenhum empregado contratado.

Veja imagens

Com as buscas ainda foram apreendidos um Fuzil T4, 33 munições calibre 556, três pistolas 9mm e mais 131 munições desse mesmo calibre. As armas possuem registro, porém, considerando que foram adquiridas com recursos oriundos de golpes, o juiz autorizou sua apreensão.

Em nota a PC informou que, após ser preso, o suspeito confessou todos os crimes praticados, fornecendo seus extratos bancários e indicou algumas vítimas que ainda eram desconhecidas da investigação.

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