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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Investigação

Polícia Civil prende suspeito de cometer estupros em série na Grande Goiânia

As vítimas, que tinham entre 11 e 56 anos, foram abordadas em ruas, principalmente em pontos de ônibus, e deixadas em locais desertos após os crimes

Postado em 26 de março de 2024 por Tathyane Melo
O homem é suspeito de cometer uma série de estupros entre 2015 e 2024 em Goiânia e na Região Metropolitana | Foto: Divulgação/ PCGO

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu no último sábado (23), um homem de 53 anos suspeito de cometer uma série de estupros entre 2015 e 2024 em Goiânia e na Região Metropolitana. O suspeito é investigado por, pelo menos, oito estupros durante um período de nove anos. As vítimas, que tinham entre 11 e 56 anos, foram abordadas em ruas, principalmente em pontos de ônibus, e deixadas em locais desertos após os crimes.

Segundo informações da PCGO, o último crime cometido pelo homem ocorreu no dia 16 de março de 2024, quando ele abordou uma vítima de 55 anos no Residencial Real Conquista, em Goiânia, e a deixou em um bairro distante do local do sequestro. A prisão do suspeito de cometer estupros em série na Grande Goiânia foi resultado de uma operação conjunta entre a 1ª Delegacia Civil de Trindade, a Superintendência de Inteligência da Polícia Civil e a Polícia Científica.

O homem foi identificado pelas vítimas como um senhor de estatura mediana, branco, de rosto sem barba, nariz afilado e cabelos grisalhos. A investigação conjunta da Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica permitiu a identificação do veículo descrito pelas vítimas, o que levou à prisão do suspeito.

Além disso, um laudo pericial confirmou a autoria do crime por meio de DNA do homem. Seis das oito vítimas tiveram os crimes comprovados por DNA. Cinco dos crimes aconteceram em Goiânia e os outros três foram nas cidades de Trindade, Santa Bárbara de Goiás e Goianira.

Em depoimento, o suspeito confessou à polícia o modus operandi utilizado para cometer os crimes. Ele abordava as vítimas em vias públicas e as colocava em veículos que pertenciam a parentes ou amigos. Em muitos casos, ele dopava as vítimas para diminuir a capacidade de resistência e, em algumas situações, utilizava arma ou faca para ameaçá-las. Após cometer os crimes, as vítimas eram abandonadas em locais desertos.

A delegada Amanda Menuci explicou que, para cometer os crimes, o homem se aproveitava de carros de terceiros para abordar as mulheres nas ruas, utilizando ameaças ou oferecendo carona. No entanto,  a delegada mencionou que em um dos casos, o crime ocorreu na residência da vítima, mas as características do suspeito e do veículo foram descritas com precisão pela mulher.

O homem permanece preso à disposição do Poder Judiciário.

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