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domingo, 24 de novembro de 2024
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Investigação

“Errou, tem que ser punido”, diz Delegado Waldir sobre nova descoberta de crime em Ciretrans

Arquivos das três Ciretrans foram apreendidos e serão auditados

Postado em 2 de abril de 2024 por Redação
Presidente do Detran em Goiás

A quadrilha havia sido desbaratada há aproximadamente 30 dias, mas aparentemente cooptou novos membros e continuava operando na região. Na ocasião, outros dois servidores haviam sido exonerados: um comissionado e outro cedido pela prefeitura da cidade. Agora, além dos dois outros servidores presos, há uma pessoa particular foragida.

Os dois presos já foram liberados e responderão pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento público e outros. Além dos dois servidores, mais de 10 pessoas estão sob investigação. Entre elas, três despachantes. Os arquivos das três Ciretrans foram apreendidos e serão auditados.

De acordo com o presidente do Detran-GO, Delegado Waldir, que visitou as cidades neste final de semana para acompanhar as investigações, há indícios da participação de servidores do Vapt Vupt e até da sede da autarquia em Goiânia. “Está tudo sendo apurado. Essas pessoas terão direito à ampla defesa, mas continuaremos intolerantes com condutas erradas. Errou, tem que ser punido independente de quem seja”, explica.

O Detran-GO está finalizando a auditoria dos processos de transferência realizados na Ciretran de Paranaiguara. Na primeira etapa, dos 35 processos de transferência veicular auditados, 34 apresentaram indícios de fraude. Levantamentos apontam que o grupo atuava há dois anos. Por isso, outros processos vão passar por auditoria.

Entre as irregularidades está a transferência de veículos de pessoas falecidas sem o devido processo de sucessão. Antes mesmo do inventário ser finalizado, os veículos eram transferidos para terceiros de forma irregular. Daí o nome De Cujus, referente à operação realizada no final de fevereiro.

Há suspeitas ainda mais graves envolvendo a quadrilha. Levantamento preliminar aponta que o grupo “esquentou” o documento de um veículo que havia sido roubado em Minas Gerais. A Polícia Civil vai apurar ainda a atuação do grupo na regularização de veículos furtados e roubados em diversas regiões do País.

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