Rayssa Leal é Bronze nas Olimpíadas de Paris
Rayssa Leal, conhecida como Fadinha, estava em casa no Parque Urbano La Concorde. Com as arquibancadas cheias de torcedores brasileiros
Rayssa Leal, conhecida como Fadinha é “o talento mais precoce da história do Brasil nas Olimpíadas”. A jovem estava em casa no Parque Urbano La Concorde. Com as arquibancadas cheias de torcedores brasileiros, a atleta recebeu apoio constante durante a final do Skate Street feminino. Além disso, o ambiente animado e a torcida vibrante ajudaram a criar o cenário perfeito para sua performance.
Era, portanto, o palco perfeito para fazer história novamente. Com uma somatória de 253,37, Rayssa conquistou a medalha de bronze no Skate Street dos Jogos de Paris e, aos 16 anos, se tornou a mais jovem a subir ao pódio em edições diferentes das Olimpíadas. Vale destacar que ela havia conquistado a prata em Tóquio 2020.
Foto: Instagram / @rayssalealsk8
O pódio contou ainda com uma dobradinha de japonesas. Coco Yoshizawa alcançou a maior nota da prova, 96,49, e levou o ouro, com um somatório de 272,75. Liz Akama registrou 265,95 e ganhou a medalha de prata.
O novo recorde de Rayssa, portanto, superou a marca da nadadora americana Dorothy Poynton-Hill, que vinha desde 1932. Além disso, esse recorde se junta a outro que a Fadinha alcançou em Tóquio. A prata na capital japonesa, por sua vez, fez da skatista a medalhista mais jovem da história do Brasil, com 13 anos e 203 dias. Agora, ela é também a mais jovem, entre homens e mulheres de todas as nacionalidades, a ir ao pódio em edições diferentes das Olimpíadas.
Final:
Rayssa foi a segunda atleta a fazer o circuito na final. Na corrida inicial, ela cometeu um erro, mas conseguiu executar outras manobras com alto nível de dificuldade, recebendo uma nota de 71,66, significativamente superior às notas que obteve nas eliminatórias.
Na última volta, Rayssa teve duas falhas de execução, ciente de que a nota inicial seria a sua melhor, optou por não concluir a corrida. Então ela decidiu manter a nota que foi a quinta melhor da decisão. Tal como nas eliminatórias, Rayssa precisaria se destacar nas manobras individuais para ter uma chance de brigar pelas medalhas.