O PMB havia inicialmente lançado Armando Correia como candidato. No entanto, Correia se dispôs a renunciar, permitindo a formação de uma chapa com Silvio Santos como candidato à presidência e o senador paraibano Marcondes Gadelha como vice.

A entrada de Silvio Santos na corrida eleitoral causou grande impacto, resultando em 18 pedidos de impugnação da chapa perante a Justiça Eleitoral. Pesquisas da época mostraram que a candidatura de Silvio Santos alcançou cerca de 30% de preferência entre os eleitores.

No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou a candidatura ilegal, devido ao não cumprimento dos prazos previstos em lei. Em 9 de novembro de 1989, o TSE decidiu, de forma unânime, pela impugnação da chapa Silvio Santos-Marcondes Gadelha.

A eleição ocorreu em 15 de novembro de 1989, e Fernando Collor de Mello foi eleito presidente da República.