O senador e candidato a prefeito de Goiânia Vanderlan Cardoso (PSD) sofre a maior pressão desde que lançou seu nome na capital.

O pastor Silas Malafaia começou a fazer ligações entre Vanderlan e o Partido dos Trabalhadores (PT) depois que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual Cardoso é presidente, pautou, à votação, projeto que pode regulamentar o vape, ou cigarros eletrônicos.

Pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, do Rio de Janeiro, e fortemente ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Malafaia, do jeito nervoso, deixou Vanderlan em maus-lençóis.

“Como um senador evangélico, que preside uma comissão que tem poder de pautar ou não um assunto, coloca este projeto em pauta. Se você fosse coerente com seus princípios, jamais poderia pautar um assunto desse”, acusa Silas Malafaia.

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O candidato tenta reverter o caos que as falas do religioso causam em seu projeto eleitoral. Além de dizer que é contrário à proposta, o senador acusa o pastor de perseguição.

“O que mais me doeu é que esse ataque não atinge apenas a mim, mas também a minha igreja e os meus pastores. Tenho 28 anos de Assembleia de Deus e sei que esses ataques são injustos e estão surgindo justamente em um momento eleitoral”.

Como presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Vanderlan Cardoso colocou em pauta o debate sobre o projeto de lei 5008, de 2023. O texto dispõe sobre a produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos.